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Prestar atenção na voz

Posted by Magali Marcadores:

A voz é a via de expressão do ser. Relaciona-se com a auto-expressão, responsável pela verbalização, associa-se à nossa expressão na vida. A palavra tem o poder de transformação, possibilita uma série de mudanças na vida da própria pessoa e daqueles que estão à sua volta, por outro lado torna-se um meio de destruição, tanto de quem fala quanto de quem ouve. A palavra tem o poder realizador, é através dela que nos relacionamos, fazendo história e mudando hábitos. Características metafísicas apontadas pela voz:
Falar muito alto pessoa que não se ouve, fala exageradamente, não ouve sua voz interior. Fala de assuntos que, geralmente necessita ouvir, prestar mais atenção. 
Pessoa calada, geralmente, sufoca sua voz, assim não se permite expressar livremente, não exprime seus sentimentos, suas emoções.
A tonalidade da voz reflete nossa condição emocional. O tom varia de acordo com o estado de humor.
Pessoas motivadas a voz segue um compasso rítmico e harmonioso.
Pessoas desanimadas a voz é melosa.
Pessoas bem humoradas e serenas falam pausadamente, numa altura suficiente para que os outros ouçam.
Pessoas agitadas e ansiosas falam rápido demais, atropelam os outros na conversa e até mesmo as palavras que pronunciam. Esse estado provoca, também, o aumento do volume de voz.
Pessoas que falam alto demais demonstra agitação interior e anseio por ser ouvido pelos outros. Essas pessoas não se ouvem nem prestam atenção em si mesma, muito menos naqueles que estão ao seu redor. Se fossem mais atentas, perceberiam que a altura de sua voz está quebrando a harmonia do ambiente. Quem fala muito alto não se sente integrado ao meio. O aumento do volume de voz se torna um mecanismo usado para se destacar e impor sua presença.
Pessoas que falam muito baixo falam para dentro, são oprimidos. Sufocam seus sentimentos e não se expressam livremente.
Quanto ao timbre de voz existe: agudo e grave.
Voz aguda é um reflexo de imaturidade, comum na pré-adolescência, pode estender-se para a fase adulta caso a pessoa não desenvolva a maturidade. Persiste em continuar se expressando como criança, demonstrando traços de personalidade infantil.
Voz grave reflete amadurecimento da personalidade. É uma voz bem colocada, com força de expressão, normalmente pronunciada numa altura suficiente para ser ouvida. É característica das pessoas mais centradas em si, que não demonstram dificuldades em se colocar perante os outros.
Voz exageradamente grave demonstra um mecanismo de compensação, de fatores de desigualdade, como a baixa estatura, sentimento de inferioridade, etc. Falar grosso é querer se impor verbalmente. 
Dificuldades de se expor geram acúmulo de energia na região da garganta, produzindo a sensação popularmente conhecida como "nó na garganta". Pessoa vaidosa reprime seus sentimentos e a primeira parte do corpo a ser afetada pelas emoções contidas são as cordas vocais.

Agora que nos conhecemos um pouco mais, vamos ficar mais atentos. Não para nos criticar ou fazer julgamentos que nos desestima...Mas que os estudos nos sirvam de instrumentos de transformação...De ampliação de consciência...

Força e luz no caminho

Você conhece profundamente sua personalidade?

Posted by Magali Marcadores:

Começo, neste texto, com uma pergunta que, provavelmente, você poderá responder mais ou menos assim: 
1. Não sei
2. Um protozoário...Microorganismos unicelulares que apresentam grande variedade de formas.
Pergunta: O que são amebas?
Dentro do nosso estudo, são estruturas que nós importamos, isto é; trazemos para dentro de nós e convivemos durante séculos com elas. Como sabemos não possuimos, apenas, o corpo físico. Temos um corpo emocional e um mental, além de outros que, no momento certo, iremos estudar. 
Há uma emanação que, saindo desses corpos, permanece ao nosso redor e que foi denominado aura, que é um material energético muito intenso. Tão intenso que conseguimos sentí-lo como magnetismo, carisma ou, até mesmo, sensualidade.
Do ponto de vista instrumental nós temos a capacidade de moldar, em nossa aura, exatamente estruturas como seres, como pessoas com as quais convivemos. Percebemos esses seres dentro de nós, como vozes que falam em nossa cabeça que repreendem, conversam conosco ou que nos fazem desenvolver sensações, sentimentos ou comportamentos, em sua maioria, negativos. Essas estruturas são como subpersonalidades, pedaços ou fragmentos da nossa personalidade, sendo assim, elas não nos compõem de forma mais natural, interior, não fazem parte de nossa essência, daquilo que somos nos níveis mais profundos, superiores. São, portanto, estruturas que ficam ao nosso redor como satélites. Outra definição diz que elas são uma parte nossa...muito sensível ou insensível, muito forte ou muito fraca, muito medrosa ou muito segura e ousada, muito introvertido ou extrovertido e assim vai...Podemos sentí-las como tendências, inclinações, vocação ou mesmo uma força que determina nosso movimento na vida, nossas intenções, nossa disposição. Porém, é necessário entender que todas essas definições não fazem parte real de nossa essência e que são, apenas, estruturas originadas do meio social, que convivem conosco. Aqui, está um pequeno documentário sobre como um russo descobriu a existência desse campo energético chamado aura. 
Na próxima matéria continuaremos a falar sobre as amebas. Por hora, vamos refletir uma pouco sobre o foi descrito acima e sobre o documentário. No decorrer das matérias descobriremos o quanto não somos nós mesmos, o herdamos dos familiares, da escola, das religiões...Enfim, o quanto estamos fora do centro...

Força e luz no caminho