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Fígado na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:

As atividades indiretas do fígado consistem na sintetização dos elementos necessários à coagulação e à desintoxicação sanguínea. Esta última é feita graças à absorção e remoção de bactérias e corpúsculos estranhos ao sangue.
Para que este órgão tenha seu bom funcionamento algumas condições são necessárias por parte do indivíduo: 

Moderação no comportamento e no sentir
  • Os excessos no plano físico ocorrem com o uso demasiado de gorduras, álcool e drogas. Essa atitude tem sua origem na falta de respeito a seus próprios limites, o que leva aos já conhecidos complexos de superioridade e de inferioridade.
  • As pessoas dramáticas, ao alardearem tudo que lhes acontece, tornam as coisas mais difíceis de serem resolvidas, dificultando a função do fígado em metabolizar elementos mais complexos.
O bom senso é fator primordial  
  • Ele sempre desempenhará bem suas funções na medida em que formos moderados e comedidos diante dos fatos que ocorrerem à nossa volta. 
  • A capacidade de desintoxicação do sangue está diretamente relacionada à capacidade do indivíduo em discernir e avaliar o que ocorre à sua volta, ou seja, na distinção entre o que lhe é útil e o que não lhe serve, descartando o que lhe provoca desconforto.
O bom humor como ferramenta para a saúde do fígado
  • A alteração do humor interfere na função metabólica deste órgão. Encarar uma situação difícil, sem dramatizar os fatos, torna as coisas mais leves e fáceis de serem digeridas, facilitando a decomposição dos alimentos em nosso corpo, até mesmo os mais pesados, como a gordura. 

Entusiasmo pela Vida
  • Sempre que evitamos o que nos proporciona vitalidade, isto é; a capacidade de agirmos positivamente diante de qualquer situação, provocamos anemia ou mesmo distúrbios de coagulação sanguínea, levando-nos a frequentes hemorragias.
Facilidade de adaptação a novas condições
  • Pessoas que não tem uma relação saudável com as mudanças que se apresentam no dia a dia, são acompanhadas de desarranjos gastrointestinais ou mesmo de outras alterações metabólicas , principalmente do fígado. Assim, rejeitar o novo e saber extrair o melhor da situação prejudica a função desse órgão de absorver e eliminar corpúsculos estranhos ao sangue.
  • Um comportamento que auxilia, sensivelmente, o bom funcionamento do órgão é a Flexibilidade.
Tornar-se mais agressivo
  • A agressividade é a nossa condição de conquista em determinadas circunstâncias. É a nossa capacidade de imposição na vida, necessária para mantermos nossa integridade e permanecermos em harmonia com nossa natureza íntima. Ela corresponde à firmeza de caráter ao manter os pontos de vista e conquistar os espaços que pretendemos no meio em que vivemos. Aqui, a agressividade é encarada não como um comportamento violento e sim empreendedor, uma energia, uma atitude decidida e firme. No entanto, a violência surge quando reprimimos essa energia firme em diversas situações, até o ponto em que explodimos, provavelmente contra alguém que está longe de ser o pivô de nossa revolta, mas que foi eleito por nós. É aquela famosa "gota d'água" que transbordou.
Com firmeza e determinação conquistamos nossos espaços, mantendo o poder sobre qualquer situação, sem a menor necessidade do uso da violência. A determinação somada com energia da agressiva, resulta invariavelmente na conquista de quaisquer objetivos, sem nos deixar contagiar com pressões do meio. Ela nos permite explorar novos horizontes ou mesmo manter o que já conquistamos na vida.
Bem na próxima matéria exporemos um pouco mais sobre o que é a raiva já que o fígado, pela medicina chinesa, é o órgão que aloja tal emoção.
Luz e Paz na caminhada
   

E as amebas continuam...

Posted by Magali Marcadores:

Estamos trazendo, aqui, outro par das várias subpersonalidades a que estamos expostos. Assim sendo, é necessário que tenhamos maior atenção na forma como elas nos influenciam, negativamente, nos tirando do nosso centro, nos distanciando da nossa Verdadeira Fonte de segurança e alento: nosso espírito, nossa alma.

Terrorista
  • A base dessa subpersonalidade é o medo;
  • Ela existe para garantir, ilusoriamente, o futuro;
  • Ela se faz passar por uma coisa que está ali para nos ajudar, para que você não erre, não sofra;
  • Está, constantemente, nos vigiando, sempre nos amedrontando e querendo adivinhar o futuro;
  • É uma energia que vem de fora para dentro;
  • Sentimos o seu ataque quando ela nos traz a sensação constante de estarmos correndo perigo;
  • Tenta nos proteger contra o que a nossa imaginação acha ameaçador;
  • Detesta tudo o que é novo e desconhecido e nos faz sentir medo de errar;
  • Existe porque e enquanto se recalca os impulsos de ação e ânimo;
  • É ela que paralisa os músculos por provocar um medo intenso e desequilibrador;
  • Envolve a fronte, entre os olhos, onde se localiza a pineal que é a glândula que desperta o medo, emitindo, constantemente, quadros de terror e de futuras e possíveis tragédias.

 
Aterrorizado                         
  • A ameba do fraco;
  • Ouve tudo o dizem para ela, não permitindo que você ouça a própria alma e seus sentimentos;
  • Qualquer sinal de perigo é ela que ouve;
  • Totalmente sugestioná- vel é incapaz de sustentar seus próprios impulsos;
  • Esta ameba alimente a covardia, mas porque escuta os outros. Nesse caso, as primeiras pessoas a nos ajudar desenvolver essa subestrutura são os pais, e isso acontece porque, quando crianças, alimentam, em sua maioria, situações de perigo e acidentes;
  • Grande parte das crianças é educada através dos olhares aterrorizantes e condenadores que ficam estampados nas fisionomias dos familiares, provocando, dessa forma, o desenvolvimento do medo na criança e, consequentemente, um comportamento mimado, onde para conseguir o que quer se faz de fraco, incapaz e impotente, transferindo, mais tarde, esse comportamento para a fase adulta;
  • Essa subpersonalidade, sempre, manda o outro fazer por ele, já que tem uma postura de ser fraco, utilizando essa desculpa como ferramenta útil para seu próprio benefício e comodismo;
  • O mundo para ela é perigoso, está sempre com medo e, portanto gerando vários tipos de distúrbios físicos e energéticos
  • Não assume seu próprio poder de auto-sugestionamento impulsos, aqui, o que o outro fala é mais importante e verdadeiro do que aquilo que interiormente sente;
  • Esta ameba está, sempre, armada para as possíveis tragédias e decepções, é ela quem desenvolveu a preocupação, isto é; está sempre ocupada com um pensamento, é a ansiedade personificada, sempre vivenciando o depois, o dia de amanhã. Impaciente e acelerada passa por cima dos outros e das situações como um trator. Não consegue viver o momento presente;
  • Gasta a nossa energia mental de forma insânia, demente, doentia imaginando os perigos e tentando ver o que você poderá fazer se isso acontecer
  • Pergunta sempre para o outro o que deve fazer e como deve agir, tirando-lhe a oportunidade de desenvolver sua própria percepção

O terrorista existe porque recalcamos nossos impulsos de ação, de ânimo, com essa atitude o impulso é puxado para dentro transformando-se em medo, ele vai para o inconsciente e volta para a mente alimentando a subpersonalidade do terrorista que, paralelamente, alimenta a ameba do aterrorizado, tornando esse processo um círculo vicioso e sem limite, onde uma reforça a outra.
Para vencer essas amebas é preciso vê-las, encarar como aprendemos a ouvir o outro e valorizar o que vem de fora.
Comportamentos como esses são transformados quando aprendemos que há um Ser Divino, dentro de nós, que, através da intuição, busca nos conduzir para um viver mais harmonioso e iluminado.

Força e Vontade na caminhada