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Cãimbra, na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:

No âmbito metafísico, refere-se à maneira agitada e conflituosa de executar as atividades. Em vez de a pessoa deixar fluir livremente seus potenciais, ela contém sua força de ação. Agindo sob tensão e medo, compromete a eficiência e determinação com que executou as tarefas em outras ocasiões de sua vida.
A tensão para fazer algo surge quando a pessoa não acredita que pode ser bem sucedida naquilo que faz. Quer atuar com o máximo de eficiência, ficando em constante alerta para evitar qualquer deslize. Nesse estado, surge também o medo, que é uma condição muito presente nos casos de cãibra.
O medo de não fazer as coisas darem certo se torna uma espécie de fantasma que atemoriza a pessoa durante a execução de suas tarefas. Ela não está conseguindo desempenhar, harmoniosamente suas funções. Desgasta-se em excesso pelas expectativas depositadas nos resultados de suas ações. Ao mesmo tempo em que esta agindo, fica imaginando a conclusão. A derrota ou os insucessos causariam um impacto negativo em sua imagem; por causa de sua vaidade, teme esses resultados desastrosos na vida pessoal ou na carreira profissional. Isso dificulta a atuação na realidade e, conseqüentemente, compromete os resultados, diminuindo as chances de sucesso.
Enquanto as pessoas não recuperarem a confiança em si mesmas e se desprenderem das opiniões dos outros, não vão amenizar a tensão nem vencer seus medos.
Para alterar o padrão metafísico da cãibra, reflita: por que você insiste em apegar-se às possibilidades negativas, quando pode ficar com as conjecturas favoráveis acerca de uma situação? Obviamente, nenhuma suposição substitui a necessidade de atuar diretamente nas situações; mas, já que se faz conjecturas, por que não optar por aquelas que são promissoras? Elas, além de servir de estímulo, amenizam as tensões e resgatam a confiança, fortalecendo a segurança.

Bem... Sabemos que para mudar é necessário uma repitação de pensamentos e comportamentos, até que estes façam, de fato, parte de nossas ações... Portanto, não desista no meio do caminho... Não lute... Exercite...
Força, luz e paz na caminhada

Você acha que aprendeu a amar?

Posted by Magali Marcadores:


Em nossas experiências reencarnatórias aprendemos a desenvolver pontos fracos que se tornaram vilões dentro das relações humanas... Entre eles o apego em relação a seres e objetos. Estado, este, que nos desviou da pura energia do amor e da partilha e que trouxe consequências desastrosas para o convívio do homem com seus semelhantes e com a natureza que o rodeia. Assim, o texto abaixo trará algumas dicas sobre o amor por si mesmo. Bem, vamos lá... Não faça de conta que isso não aconteceu ou acontece com você. Não permita que seu lado oculto e negativo faça de você outro cego planetário. Então... Mão na massa.

Talvez, você sofra de uma enfermidade social, do tipo que não se cura com uma simples injeção. Há grande possibilidade de você estar infectado pelo germe da menos-valia, para o que a única cura conhecida é uma dose maciça do auto-amor. Mas talvez, como muitos, em nossa sociedade, você tenha sido criado com a idéia de que é errado amar a si mesmo. Pense nos outros, nos diz a sociedade. Ame seu próximo, recomenda a Igreja. O que ninguém parece lembrar é da necessidade de amar a si mesmo. Entretanto, é exatamente isso que você terá de aprender, se quiser alcançar a felicidade do momento presente.
Quando criança, você aprendeu que amar a si mesmo, que para você era coisa natural naquela época, era semelhante a ser egoísta e orgulhoso. Você aprendeu a pôr os outros em primeiro lugar, a pensar primeiro nos outros, pois isso era prova de que era bom.
Ensinaram-lhe a auto-anulação e alimentaram-no com tantas recomendações sobre como amar o outro, que se esqueceram de nutrir o verdadeiro amor: aquele que não possui, que não compete, que não destrói as relações interpessoais, que não sofre por uma paixão desmedida e enferma.
Lembra-se que quando criança, espontaneamente, você se considerava um ser maravilhoso e tremendamente importante, porém pela altura da adolescência as mensagens da sociedade começaram a criar raízes, assim floresce a insegurança a respeito de si mesmo. E os reforços continuaram à medida que os anos passaram. Afinal de contas, não temos nada que sair por aí amando a nós mesmos. Que é que os outros irão pensar?
Os sinais são sutis e não pretendem ser maldosos, mas o fato é que mantém a pessoa na linha para ser manipulada e controlada pelos pais e parentes próximos, pela escola, igreja e pelos amigos e pelo governo. É assim que a criança aprende todas as amenidades sociais que caracterizam o mundo do adulto. No entanto, entre as crianças nunca se comportam dessa maneira a não ser para satisfazer o adulto. Sempre diga por favor e obrigado, cumprimente, levantem-se quando os adultos entrarem, peça licença para sair da mesa, tolere os intermináveis beliscões no rosto e os tapinhas na cabeça. A mensagem era bem clara: os adultos são importantes, porém as crianças não, os outros são importantes, você não.
Não confiar em nossas sensações, nossa intuição e sabedoria interior foi a coroa de medíocres que ganhamos da sociedade e o reforço do desligamento com nossa alma passou a se encaixar sob o título de polidez.
Essas normas, disfarçadas sob a palavra maneiras contribuíram para que você interasse as opiniões alheias, à custa de seus próprios valores. Não nos surpreende que essas perguntas e definições auto-anuladoras persistam até a idade adulta. E como é que atuam essas dúvidas a respeito de si mesmo? Atuam na importante área do amor para com os outros, podendo criar dificuldade para você.
Dar amor aos outros tem relação direta com o grau de amor que você tem por si.

Força, luz e paz na caminhada

Parte do texto foi extraído do livro: Seus Pontos Fracos