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Coluna Vertebral: o que ela diz em suas dores?

Posted by Magali Marcadores:


Quase todos nós conhecemos as dores e os desconfortos da coluna vertebral. O que poucos de nós sabemos são quais os aspectos emocionais se expressam ou se escondem nestes sintomas. Afinal, quais são as prováveis relações emocionais que acometem a coluna vertebral? A coluna vertebral relaciona-se com a estrutura da personalidade. É por assim dizer o eixo central do ego, que é a parte da personalidade que faz contato com o mundo externo. Problemas de coluna indicam desequilíbrios ou dificuldades na formação da personalidade ou conflitos no relacionamento com as pessoas ou com o mundo que nos cerca. A coluna trás em suas partes, determinados aspectos prováveis de relação mente e corpo relacionados a cada região. A região cervical relaciona-se à flexibilidade e amplitude de perspectivas. As duas primeiras vértebras relacionam-se mais com as dificuldades que temos na formação dos nossos conceitos e as duas últimas, a ressentimentos, e da mesma forma as primeiras torácicas. Na altura da sétima cervical, em muitas pessoas ocorrem materializações relacionadas a ressentimentos, situações emocionais do passado mal resolvidas evidenciando saliências nesta área corpórea. Pessoas inflexíveis e de padrão de comportamento rígido tendem a calcificações na região cervical. A retificação da lordose anatômica cervical relaciona-se ao excesso de exigência sobre si mesmo e perfeccionismo. A hiperlordose cervical relaciona-se ao medo, sobretudo sustos na infância, tristeza e dificuldade de acreditar na própria felicidade. Algumas exceções acontecem em pessoas que querem ocultar o medo e “levantam o nariz”, como popularmente é referido para descrever a postura de arrogância. A escoliose cervical muitas vezes relaciona-se a uma tristeza do passado que “murcha” a pessoa, “caindo” a cabeça para um dos lados. As patologias da região cervical estão mais relacionadas à inflexibilidade e à tentativa de controlar tudo, ou de racionalizar tudo; no entanto, às vezes elas são conseqüentes a conflitos que se relacionam a outras áreas, sobretudo da coluna dorsal.
A região dorsal ou torácica relaciona-se à postura diante da vida, especialmente diante do emocional. Problemas na região dorsal indicam dificuldade de posicionamento, sobretudo diante das emoções. As calcificações na dorsal estão relacionadas a tristezas profundas. Os casos de hipercifose (acentuação da cifose) evidenciam um esconder-se do mundo, um encolher-se diante dos fatos que não sabemos como administrar. Já os casos de retificação (perda da curvatura anatômica) relacionam-se a um excesso de exigência sobre si mesmo. A escoliose (curvatura lateral) da região dorsal em muitos casos relaciona-se ao “encurvar-se” diante de fatos que “não sei como”, ou “não posso mudar”, ou “sou forçado a aceitar”. É muito comum acontecer na adolescência, porque o jovem não sabe como se portar. Não é mais criança, nem adulto. Para algumas coisas, os pais e a sociedade o tratam como adulto; para outras, como criança, e isso gera uma confusão muito difícil de esclarecer. As pessoas “retas”, retificadas nesta região, sofrem muito com a necessidade de ostentar o que não são. Já os hipercifóticos em geral são tristes e assumiram que a vida é triste mesmo, e nada se pode fazer para mudar. As patologias da região dorsal, em geral, relacionam-se à tristeza, por a pessoa não viver as emoções de forma equilibrada, especialmente nos casos de hipercifose. Os casos de retificação relacionam-se mais ao perfeccionismo. Ocorrem em geral nas pessoas que foram muito cobradas e que acabaram se cobrando muito, especialmente a perfeição.
A região lombar está relacionada ao “ter” na vida. Problemas na lombar relacionam-se em geral a perdas, ou medo de perdas, ou de não conquistar, tanto no aspecto material, quanto emocional. A hiperlordose lombar, muitas vezes relaciona-se aos aspectos acima referidos, e em alguns casos relaciona-se à repressão sexual. É uma tentativa de “esconder” o sexo, que acontece, sobretudo nas mulheres. A famosa “bundinha arrebitada” em muitos casos esconde uma repressão sexual e uma necessidade de ser dominada, ou ainda uma supervalorização da estética diante das emoções. A retificação lombar também pode ocorrer pelos motivos citados acima, e pelo perfeccionismo. Já a escoliose lombar pode relacionar-se à rejeição intra-uterina, por patologia congênita óssea, o que às vezes também acontece na sétima cervical. Algumas pessoas que sofreram rejeição, especialmente de sexo, apresentam estas patologias congênitas nesta região. As patologias da região lombar geralmente relacionam-se a medos, ou à situação de muita cobrança, interna e externa, relacionadas a questões com conotações emocionais.


A felicidade, caminho que, ainda, não conhecemos, é a ferramenta... Sendo assim, vamos tentar exercitá-la...

Força, luz e paz na caminhada

Nosso lado oculto - Continuação

Posted by Magali Marcadores:


A intenção é fornecer um enten­dimento compreensivo e multifocal de como a sombra nasce dentro de nós, como ela funciona em nossa vida e, mais impor­tante, o que podemos fazer para descobrirmos as dádivas de nossa verdadeira natureza.
Assim sendo há três pontos a serem observados:
  • Nossa natureza dualista;
  • Refletir mais profundamente sobre o surgimento da sombra, de seu papel na vida diária e de como podemos recuperar o poder e a luminosidade de nossa natureza autêntica;
  •  Uma investigação da ligação entre a sombra e a alma.
Cada um de nós chega a ele com anos de experiência e uma esperança profunda e sincera de poder iluminar a sombra de uma vez por todas, pois, se não nos opusermos à força da sombra e integrarmos sua sabedoria, ela tem o potencial para continuar a lançar destruição em nossa vida e nosso mundo. Quando falhamos em admitir nossas vulnerabilidades e reconhecer maus comportamentos, inevitavelmente sabotamo-nos quando estamos prestes a alguma realização pessoal ou profis­sional. Então, a sombra ganha. Quando agimos motivados por uma raiva desproporcional ao falar com os filhos, a sombra ganha. Quando traímos as pessoas amadas, a sombra ganha. Quando nos recusamos a aceitar nossa verdadeira natureza, a sombra ganha. Se não focamos a luz ao nosso eu mais alto, na obscuridade de nossos impulsos humanos, a sombra ganha. Até que aceitemos tudo o que somos, o efeito sombra terá poder para retardar nossa felicidade. Se passar sem reconhecimento, a sombra nos impede de ser plenos, de alcançar nossos melhores planos, e nos faz viver uma vida pela metade. Nunca houve uma época melhor para se criar um novo vocabulário para iluminar a sombra e, finalmente, entender o que tem sido tão difícil de ver e explicar.
O trabalho com a sombra é mais que um processo psicológico ou uma brincadeira intelectual.
É uma solução determinada para problemas não resolvidos. É uma jornada transformadora que vai além de qualquer teo­ria psicológica, porque considera o lado sombrio uma ques­tão humana, uma questão espiritual que todos nós precisamos resolver se quisermos ter uma vida na qual nos expressemos por completo. Enfim entenderemos por que não somos melho­res nem piores que ninguém, não importam cor, experiência, orientação sexual, aparência ou o passado. Não há ninguém no mundo que não tenha um lado sombrio e, quando levada a sério e compreendida, a sombra pode gerar uma nova realidade que irá alterar a forma como nos sentimos em relação a nós mesmos, ao nosso exercício de pais, à maneira como tratamos nosso par­ceiro, como interagimos com os membros de nossa comunidade e como nos engajamos com outras nações.
Acredito que a sombra seja um dos maiores presentes disponíveis para nós. Carl Jung a chamava de sparring, ou "par­ceira de treino de boxe"; ela é a oponente dentro de nós que expõe falhas e aguça habilidades. É a professora, o treinador, o guia que nos apoia no descobrimento de nossa verdadeira magnificência. A sombra não é um problema a ser resolvido ou um inimigo a ser vencido, mas um campo fértil a ser culti­vado. Quando mergulharmos as mãos em seu solo rico, desco­briremos as sementes potentes da pessoa que mais desejamos ser. Esperamos, sinceramente, que você ingresse nessa jorna­da, pois sabemos o que nos espera lá dentro.


Texto tirado do livro: O Efeito Sombra


Força, Luz e Paz na caminhada