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Estresse, um dos distúrbios do momento

Posted by Magali Marcadores:


Nos últimos anos o estresse tem sido amplamente estudado por vários pesquisadores.
Surgiram muitas teorias, algumas até contraditórias. As definições não são objetivas, mas esclarecem uma série de sintomas do estresse.
Um dos precursores desses estudos foi o Dr. Hans Selye (médico e pesquisador austríaco que trabalhava em Montreal, no Canadá, em 1936). Ele é reconhecido internacionalmente como criador da teoria do estresse. Para ele, o estresse “não é uma coisa ruim, depende de como você lida com ele”.
A euforia para executar um trabalho importante, no qual você é bem sucedido, é ótima. No entanto, o estresse causado pelos fracassos e humilhações é horrível. Selye acreditava que as reações bioquímicas do corpo durante as situações de estresse eram as mesmas, independentes da situação ser positiva ou negativa.
A conhecida resposta de “luta ou fuga” faz parte de uma das primeiras pesquisas conduzidas pelo Dr. Walter Canon (fisiologista americano) em 1929. Segundo ele, quando o organismo depara com alguma ameaça, o corpo libera hormônios que ajudam a sobreviver em situações de perigo, auxiliando tanto para a luta mais acirrada, quanto para a fuga rápida.
Isso acontece também quando deparamos com situações inesperadas ou algo que frustra os nossos planos. Sempre que ficam os excitados, ansiosos e irritados produzimos os hormônios do estresse. Essa mobilização do corpo para a sobrevivência, quando acionada com frequência, tem consequências negativas. Com o passar do tempo causa efeitos nocivos sobre a saude. Precisamos aprender a controlar nossos impulsos para poupar energia no trabalho, ser mais assertivo e reduzir os níveis de estresse.
Parte da resposta de estresse em nós é instintiva. Provoca reações imediatas ao perigo, antes mesmo de fazermos qualquer associação ou interpretação do fato. Trata-se de um mecanismo de defesa e preservação da vida.
Outra parte é condicionada pelas experiências ruins vivenciadas no passado. Elas acionam o alerta diante de situações semelhantes, fazendo com que interpretemos como ameaçadora uma ocorrência que, não necessariamente, oferece risco. O próprio pensamento pode acionar o alerta e gerar estresse, basta imaginar uma situação de risco, que a suposta ameaça é suficiente para que o organismo se comporte como se estivéssemos diante daquele evento ruim. Nesse caso, a mente é o principal estressor e não o fato, propriamente dito.
Emocionalmente, a pessoa estressada encontra-se num momento frágil da sua vida. Ela não conta com a firmeza necessária, até então, com problemas tão graves nem foi submetida a sucessivas tensões.
Em alguns casos, as pessoas que se estressam facilmente diante dos desafios, são aquelas que, ao longo da vida, não tiveram que lidar com maiores dificuldades. Podem ter sido poupadas dos problemas existenciais; isso provocou a fragilidade emocional. Quando essas pessoas precisam lidar com contratempos, elas se estressam mais do que aquelas que sempre enfrentaram sozinhas as adversidades da vida.
Isso é comum acontecer, por exemplo, com as crianças que contam com a presença e proteção constante de adultos. Sempre dispostos a intercederem a favor da criança, impedem que ela aprenda a se defender sozinha. Ao ser provocada por um coleguinha, por exemplo, em vez de resolver a confusão, ela recorre aos monitores que, por sua vez, interferem imediatamente, poupam a criança de lidar com aquele desconforto, solucionando as desavenças. Sempre que se veem ameaçados, imediatamente recorrem a um adulto.
Obviamente essa é a função dos cuidadores, no entanto, eles não favorecem o aprendizado da criança, evitam que ela mobilize os próprios recursos para sanar o problema por si só.
Vale lembrar que o excesso de proteção impede a criança de desenvolver os recursos de enfrentamento. Quando forem adultos, isso contribuirá para gerar estresse, pois, ao se verem cercados de dificuldades, não saberão como resolvê-las e vão se desesperar com facilidade, desorganizando-se e perdendo o equilíbrio emocional.
Muitas vezes nos queixamos dos frequentes problemas que enfrentamos na vida. Reflita, será que seus problemas são tão grandes como você imagina ou seus recursos de enfrentamento é que são precários? Muitas vezes, em vez de desperdiçar energia, vibrando para que as situações melhorem, por que você não experimenta ser fortalecer mais para enfrentaros desafios existenciais?
Quanto mais preparado você estiver, menos ameaçado vai se sentir!

                                             

Pensemos antes de envenenar nosso corpo com pensamentos que nos afastam da Natureza Divina... A consequência é esse intenso estrago que se chama ESTRESSE DA VIDA... Muita Luz para todos...