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Efisema pulmonar, na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:



Os aspectos metafísicos que envolvem o enfisema pulmonar estão relacionados à dificuldade de absorção da vida. A pessoa não se assume nem se posiciona frente às circunstâncias externas.
Tudo que foge ao estabelecido ou à dinâmica normal da convivência deixa-a apavorada. Ela não tem habilidade de lidar com o inesperado, procura se esquivar dos obstáculos. Sente-se frágil e desprotegida, e por isso tem medo de acolher o que vem de fora e resiste às mudanças.
Essa mesma condição interna leva a pessoa a adotar o tabagismo, tornando-se viciada em cigarro. Sendo ele apresentado como o principal agente físico desencadeador do enfisema pulmonar, convém compreender melhor os padrões interiores que mantêm esse vício.
A principal causa emocional do tabagismo é o medo ou negação da vida. O fumante encontra, na sutileza da fumaça expelida pelo cigarro, uma leve sugestão de proteção. É como se houvesse um escudo separando a pessoa dos episódios desagradáveis e de certas presenças ameaçadoras. A fumaça do cigarro suavemente distorce a forte expressão fisionômica dos outros.
O fumo é responsável pelo aumento da suscetibilidade a qualquer doença infecciosa das paredes pulmonares. Na concepção metafísica, os processos infecciosos estão relacionados as interferências externas no mundo interno. Assim sendo, o fumante sente-se indefeso e, por isso, se abala facilmente com os episódios desagradáveis da vida. Ele não consegue manter sua integridade emocional, consequentemente torna-se vulnerável às afecções pulmonares, em especial o enfisema.
O vício de fumar não é mantido apenas pela dependência orgânica da nicotina, mas principalmente pela condição interna de negação e medo da vida. Uma vez resolvidos esses fatores emocionais que mantêm a pessoa dependente do cigarro, será fácil para ela parar de fumar.
Existem algumas pessoas que usam o cigarro apenas como fonte de prazer.
Nesses casos, o organismo encontra maneiras de reparar a agressão provocada pelo tabagismo. É o que acontece com alguns fumantes que não apresentam nenhuma doença provocada pelo cigarro. Isso é possível devido à capacidade regenerativa do organismo, que é estimulada pelas energias produzidas pelo prazer. Tudo que nos proporciona satisfação aumenta o sabor pela vida.
Quem estiver bem resolvido interiormente e se utiliza do cigarro o faz moderadamente. Caso venha a perceber que seu hábito está comprometendo sua saúde, a pessoa consegue parar de fumar com facilidade.
Raramente encontramos um fumante nessas condições, porque alguém que vive bem e se sente integrado à vida dificilmente mantém hábitos que possam causar prejuízos à sua saúde.
A maioria dos fumantes apresenta fragilidade interior. O vício não é o aspecto causal, mas sim o efeito de uma condição interna abalada. Por isso, mais importante do que combatê-lo é trabalhar as causas.
Fortalecer o indivíduo, desenvolver a segurança, prepará-lo para os desafios da vida. Desse modo, estaremos dando condições para que a pessoa se encoraje para viver, abra-se para a realidade e sinta-se disposta a encarar a verdade sem distorcer os fatos.
Essa atitude tanto é saudável para os pulmões, afetados pelo enfisema, quanto para preparar o indivíduo a não depender do cigarro para viver. 

 

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde
 
Vale estudar os diversos lados e explicações...

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