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Glândula pineal na visão metafísica 1ª parte

Posted by Magali Marcadores:



A glândula pineal é uma estrutura cônica do tamanho de uma ervilha, localizada no centro do cérebro. Sua função é produzir a melatonina. Quem marca os compromissos biológicos diurnos e noturnos é a pineal, por meio da melatonina, que é secretada somente durante a noite. Sua presença ou ausência na corrente sanguínea dispara funções cerebrais que preparam o corpo para o sono ou para a vigília. Esse hormônio também age em todo o organismo, regulando as atividades corporais e mantendo o ritmo biológico.
O corpo humano, como o da maioria dos animais, produz a melatonina em abundância na juventude. No entanto, durante a puberdade os níveis desse hormônio sofrem ligeira queda, porque ele exerce ações inibidoras nos órgãos reprodutores, que nessa fase da vida estão no auge do desenvolvimento. O fato de ele encontrar-se reduzido nesse período colabora com o processo de maturidade dos órgãos reprodutores. A partir daí, as taxas de melatonina no organismo de um jovem voltam a subir, apresentando novo declínio na velhice (entre 60 e 70 anos). Aos 60 anos, a quantidade de melatonina na corrente sanguínea corresponde praticamente à metade da apresentada na fase dos 20 anos. Por volta dos 70 anos, os níveis são muito baixos; em algumas pessoas, quase nulo.
Estudos recentes feitos pela classe científica atribuem a melatonina importantes funções no corpo, como: atenuação da insônia, ajudando as pessoas a dormir melhor, induzindo o sono sem causar dependência; combate aos efeitos do "jet lag" (alterações no relógio biológico que interferem no ritmo corporal, devidas à brusca mudança de fuso horário que ocorre, principalmente, em viagens intercontinentais); proteção das células contra os danos Provocados pelos radicais livres, retardando o envelhecimento; fortalecimento do sistema imunológico, melhorando as defesas do organismo.
Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o objetivo de utilizar a melatonina sintética, produzida em laboratório, para os casos acima. Como se trata de assuntos como longevidade, imunidade e bom sono, isso provoca nas pessoas grande expectativa por soluções para essas condições. Sendo a melatonina uma alternativa em estudo, pode despertar em alguns o desejo de usá-la precipitadamente ou sem acompanhamento médico.
Enquanto esses estudos não forem concluídos, não devemos nos aventurar na ingestão desses medicamentos. Somente um especialista da área médica está gabaritado para orientar a respeito da utilização desse hormônio.
A descoberta dessa importante substância hormonal produzida pela glândula pineal é algo recente na medicina.
Até pouco tempo atrás, essa glândula não tinha uma função definida no corpo.
Sabia-se que nenhuma Outra glândula exercia efeito hormonal sobre ela, mas também não se atribuía a ela função biológica específica.
Antes mesmo da descoberta da melatonina e de seus importantes efeitos na coordenação dos processos fisiológicos, a glândula pineal ocupou um lugar de destaque entre os filósofos, os místicos e alguns segmentos religiosos. A ela é atribuída posição de suprema coordenação energética, e ela é um dos principais chacras do corpo.
Ao longo do tempo, a glândula pineal recebeu várias denominações, como "sede da alma", "glândula do saber" e "radar psíquico". Para os hindus ela representa o "centro de força”; já para os ocultistas, "olho de Shiva", representando o elo entre o macrocosmo e microcosmo. Em suma, essa glândula sempre foi considerada pelos místicos, filósofos e algumas religiões como uma espécie de central de comando do corpo e de conexão com o divino.
A glândula pineal também é conhecida como epífise, palavra de origem grega: "epi" significa acima, de ordem superior "fise" origina-se da palavra "phisis", cujo significado denota natureza; portanto, a etimologia dessa palavra corresponde aos aspectos metafísicos atribuídos a essa glândula, que é a natureza do ser e estado elevado da consciência.
Metafisicamente, a glândula pineal é considerada a região do corpo onde se localiza o principal foco da consciência e da lucidez do ser humano. É uma espécie de referencial físico manifestador do "eu superior". Representa nossa capacidade de definir os objetivos e assumir uma direção na vida.
Pode-se dizer que por intermédio dela assumimos a coordenação dos diversos centros energéticos do corpo, os chacras, e consequentemente estabelecemos boas condições corporais, possibilitando a manifestação do ser na vida orgânica.
Nossas escolhas definem imediatamente uma condição corporal. O organismo prepara-se para a execução daquilo que foi assumido por nós. Caso nossa escolha seja, por exemplo, participar de uma atividade, mesmo sendo exaustiva, o corpo fornece energias suficientes para realizá-la. O organismo atende ao nosso comando por meio dos hormônios. Eles são mensageiros bioquímicos que estabelecem uma imediata condição corporal, compatível com nossas posturas interiores perante o meio externo. Cada substância desempenha uma função específica no corpo, no sentido de estabelecer um estado biológico compatível com aquilo que sentimos.
Em suma, nós decidimos o corpo "obedece", e a vida se rende às nossas determinações. 

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde

 

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