Quem não sente certa indisposição ao entrar em contato com pessoas ou adentrar em certos ambientes? Acredito que quase 99,99% da humanidade terrestre. Portais, em nós, são abertos para que isto ocorra e quase frequentemente. Queremos citar, neste momento, cinco deles: o coração, a mente, o corpo como um todo, a personalidade/ego e as energias que circulam em nós.
Existem alguns métodos, necessários, que nos auxiliam a afastar tais energias: exames de consciência, oração e cultivar a neutralidade.
Pelo coração, região que aloja emoções, sentimentos, entram muitas forças por sermos parciais, não neutros, e emocionais demais, isto é; cultivamos excessivamente a dó e não a compaixão. Vivenciar uma situação procurando sair dela, vendo-a como se fosse um filme que está passando fora de nós. Isto permite que não nos envolvamos, emocionalmente, com a situação, promovendo um estado de lucidez que atrairá a solução mais adequada para aquele momento. Preservando o coração de se abrir negativamente, com emoções agressivas e autodestrutivas. Porém, neste caso, é necessário ver que não há vítimas e que não há protagonistas. A humanidade é um poço de ilusões e crendices. Por isso o exercício de observar a distância faz com que não nos lancemos a julgar o que vemos ou ouvimos, instrumentalizando-nos a não criar outro acervo de impressões.
Pela mente
Não expor a mente, procurar não escancará-la para a entrada dessas forças. Toda vez que fazemos um trabalho de reflexão é essencial procurarmos nos afastar das nossas crenças. Todos tem crenças, a grande maioria crê em algo. Será que são todas, de fato, verdadeiras? Crer não é saber. Crer é acreditar, eventualmente, em algo que não se viveu, viver algo, realmente, não nos faz crer e nem deixar de crer. Quantas crenças são puras invenções ou deduções? Será que as religiões ou mesmo a ciência são detentoras da verdade absoluta? Será que coisas que acreditamos, hoje, já não tornaram-se retrógradas? Crer sem experenciar é abrir um portal para a entrada de forças ocultas e negativas. A mente é um mecanismo poderoso que poderia fazer, de nosso ciclo de vida atual, uma passagem para novos padrões. No entanto, por nos prendermos demais ao passado e, constantemente, falarmos sobre ele, criamos um campo, à nossa volta, negativo e aberto. Onde bombardeios energéticos, das mais variadas direções, nos penetram o ser deixando-nos esgotados e doloridos. Saibamos que o presente é a síntese do passado e voltar para ele é negar o que está acontecendo agora, hoje, é trazer de volta o que está morto, é ingerir comida requentada que comemos centenas de encarnações. Deixar o passado no lixo cósmico e viver o que restou dele no momento e dessa forma nos preparamos mais adequadamente para o que vem em seguida.
Refletir sobre isso se faz necessário. A mente é traiçoeira, ela não quer que nos libertemos por isso traz o passado mesmo que não queiramos. Tire o passado do raio de sua atenção. Vamos desenvolver mais neutralidade para que os quadros não se repitam...
Continuaremos o assunto...
Força e luz no caminho