Nestes tempos estamos vivendo momentos muito especiais. De um lado a consciência do planeta está se expandindo, estamos passando por muitas transformações, a humanidade e os demais reinos estão passando, também, por muitas transformações. O reino humano, que ainda está concentrado no nível mental, está dando seu passo na busca de atingir o nível intuitivo que já está disponível dentro de cada um de nós. Com isso vivemos momentos de crises que todos percebem e não há como não perceber. Vivemos a crise do aquecimento global que durante muito tempo foi notícia, agora está sendo substituida por outra crise que está se chamando de econômica, começa-se a viver a crise dos recursos naturais, e tudo isto está acontecendo junto. Para aqueles que sabem ler entrelinhas essas crises, essas transformações são um tempo de preparação. Nós estamos sendo conduzidos, escolhemos estar aqui e agora. Níveis superiores de consciência nos colocaram aqui. Temos uma tarefa a realizar nesse planeta. Não estamos sozinhos nessa experiência. E precisamos ter isso como perspectiva de tudo quanto vivemos ou fazemos, isto é; desenvolver a percepção de que existe uma força, energia superior que nos conduz neste processo de amadurecimento espiritual. É como uma mãe que leva o filho pela primeira vez numa escola. À princípio ele sente-se abandonado e sozinho, porém com o passar do tempo este dá os primeiros passos para a sociabilização, esquecendo, temporariamente, da mãe e que foi deixado lá. No entanto, a mãe reaparece para pegá-lo e cuidar dele novamente e podemos dizer que nunca deixou de fazê-lo. Fisicamente, não estava presente, mas, este filho, sempre esteve em sua aura, em seu coração, em sua alma.
Assim somos nós. Quase a grande maioria, em razão do intenso condicionamento mental que hora se desenvolve no planeta, deixa de sentir a presença mais próxima daqueles que nos ajudam. Assim, nestes tempos emergenciais é muito importante saber trabalhar, saber invocar essas ajudas, contar com elas como uma criança conta com sua mãe em épocas difíceis.
As pessoas não gostam muito de falar de emergência, de crise. São termos que preferimos evitar, porém as situações estão visíveis, e independente do nome que podemos dar tudo isso é concreto, é fato. O ser humano, via de regra, passa por muitas crises ao longo de sua jornada, e essas crises tornam-se acentuadas porque ele resiste a mudança. É preciso muita coragem para mudar o conhecido pelo desconhecido, uma dor antiga por uma felicidade nova, e portanto incerta. Tudo que é novo, incerto ou desconhecido gera em nossa mente concreta uma profunda resistência, assim como tudo o que é antigo, o que é velho temos tendências a nos apegar.
Então, de um lado esta situação humana e de outro a sujeição a forças, a energias desconhecidas que estão além do nosso controle e que produzem crises sociais, econômicas que não podemos controlar, nem sabemos o seu destino e nem quais as consequências.
A transformação do planeta ou desta humanidade gera duas alternativas: resistência ou cooperação. Os desastres naturais que, atualmente, se intensificaram são parte deste ciclo de mudanças, no entanto as pessoas estampam, em sua fisionomia, um medo profundo desses movimentos, sem perceberem que são instrumentos necessários para que todos esses padrões mentais e comportamentais, negativos e violentos, possam ser destruídos. Dessa forma, para que o "Novo Ciclo" nasça é importante que o "Velho Ciclo" morra, com todas as suas tendências, deficiências e anomalias.
Continuarei a explanação na próxima matéria.
Força e Paz na jornada