- São estruturas que pomos em cima, colocamos sobre (geralmente, para ocultar) nossa essência, nosso Ser Supremo e Divino.
- São alimentadas e reforçadas por nossos pensamentos e emoções negativos ou positivos, com as quais convivemos no nosso dia-a-dia.
- Podem ser negativas ou positivas
- Podem mudar nossa direção para estados de consciência mais lúcidos, isto é; onde percebemos mais claramente o que nos coloca em situações problemáticas. Ou mais alienados, perturbados, distanciados dessa essência divina.
Para uma compreensão maior vamos entender que nossa constituição humana não é somente física, é, também, de material sutil:
1. Corpo Físico/Etérico
2. Corpo Emocional Os primeiros: Chamados de Corpos da Personalidade
3. Corpo Mental
4. Corpo Causal ou Alma
5. Corpo Espiritual
6. Corpo Divino ou Cósmico
Há uma emanação que sai desses corpos, ficando ao nosso redor que é chamado Aura (material energético muito intenso que é sentido ou percebido como energia negativa ou positiva, magnetismo, carisma, sensualidade) que é liberado por cada um de nós. O ser humano tem a capacidade de partilhar, incorporar, unir, em sua aura, estruturas energéticas originadas dos animais ou pessoas com as quais mantém relacionamentos de afeto ou ódio.
Experimentamos essas estruturas energéticas, dentro de nós, como se fossem vozes que falam em nossa cabeça nos repreendendo, conversando, aloucadamente, conosco nos fazendo sentir em baixa ou alta estima, com complexos inferiores e autodestrutivos.
Essas estruturas são semelhantes à subpersonalidades ou pedaços, fragmentos da nossa personalidade e como não tiveram suas origens em forças mais elevadas e iluminadas, isto é; não foram criadas por aquele nosso lado superior e interior, ficam gravitando ao nosso redor como satélites, grudadas em nossa aura. Denominamos, também, como sendo uma parte de mim: muito sensível, forte, medrosa, segura, introvertida, extrovertida, e tantos outros significados. Falamos dessa forma porque nos sentimos repartidos em: tendências, inclinações, vocação, intenção, disposição. Isto nos mostra o quanto estamos desconectados do nosso interior e voltados para o exterior.
No nível sutil, os sensitivos têm a habilidade de enxergar essas estruturas, chamando-as de amebas, estruturas amebóides ou formas-pensamento. Essas formas, produzidas por nossos pensamentos ou comportamentos positivos ou negativos, permanecem à nossa volta, ancoradas na aura. Elas compõem a mente local, a mente coletiva, portanto podemos concluir que as mais variadas energias alimentam o astral de uma família, uma empresa, uma cidade, um país, um planeta, de uma influência boa ou má. Há indivíduos que ao entrarem em certos ambientes sentem-se bem ou mal. E por quê? Porque há resíduos que ficam gravitando nesse local, proveniente das pessoas que convivem ali.
Podemos citar a cidade de São Paulo, onde cada um que transita por lá cria uma forma-pensamento específica: medo da morte, de assaltos, seqüestros, da doença, da situação econômica ou política, de ficar sem emprego, e uma infindável lista de estados emocionais. Imaginem quantas amebas.
Percebam que indivíduos que possuem certa sensibilidade são atacados por elas, provocando estados emocionais, em muitas situações, incontroláveis: medo, pânico, insegurança, depressão e tantos outros.
As amebas têm sua origem em duas fontes: a externa que podem não durar por muito tempo e as internas as quais alimentamos constantemente podem ficar ativas uma, duas ou até mais encarnações.
Faça um exercício, afirme qualquer coisa sobre você: sou a pessoa mais feliz do mundo, sou uma pessoa maravilhosa, sou perfeita. Uma voz dentro de você, na região da cabeça, irá falar o contrário, trazendo o seu lado inferior, feio, sem luz: são as amebas.
Na maioria das vezes quando estamos pensando, estamos conversando mentalmente com as amebas. Vamos, através de exemplos, visualizar melhor o que exposto: “Sou uma pessoa tão boa não mereço sofrer tal traição”, “Olha não é que eu esteja fazendo fofoca, só quero lhe alertar”, “Não imagine o que já passei na vida para chegar até aqui”... E assim por diante.
Cada afirmação dessas esconde o discurso de uma ameba: a da inferior, a que usa a máscara de anjo, mas que esconde o lado seu maledicente e perverso, bem como a heroína ou herói que sempre faz sacrifício para conquistar seu espaço. No entanto, tudo é mais natural do que se percebe, tudo é um instrumento para a abertura da consciência, para o conhecimento de si e do outro.
Herdamos essas estruturas das pessoas com as quais convivemos ao longo de nossas experiências de vida: familiares, escola, governo, religiões.
Curioso é que pessoas continuam brigando, enraivecendo-se com a mãe, pai, marido mesmo depois de terem desencarnado. Isto mostra o quanto os conceitos, aceitos sem discernimento, influenciam nossa mente, nossas emoções e, através do desenvolvimento de uma doença degenerativa, nosso físico.
O trabalho terapêutico tem como objetivo fornecer instrumento para que o indivíduo tenha clareza sobre o processo que está passando e por esses instrumentos tornar-se seu próprio curador.
Força e Luz na caminhada