Infertilidade ou Esterelidade, na visão metafísica
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No âmbito metafísico, a infertilidade expressa o sentimento de
incapacidade das pessoas de sustentar uma situação ou resolver seus próprios
problemas, familiares ou profissionais. Preferem fugir das dificuldades, em vez
de enfrentá-las.
Geralmente dependentes dos outros, não conseguem ser autossuficientes na
vida.
Não têm poder de decisão, falta-lhes determinação para concretizar seus
objetivos. Fazem tudo o que é necessário, mas não concretizam seus objetivos,
nem tampouco alcançam os resultados almejados.
São pessoas que têm medo de assumir responsabilidades, facilmente
acomodam-se a uma situação, mesmo que ela seja desagradável. Não mobilizam a
criatividade nem fazem uso da determinação para alterar aquilo que incomoda no
meio em que vivem.
São cobradores e exigentes para consigo mesmos, mas não contam com o desembaraço
necessário para resolver seus problemas. Isso gera insatisfações e frustrações que
provocam baixa autoestima.
Na maioria dos casos essas condições internas se refletem mais na vida
afetiva. As pessoas não têm habilidade para estabelecer laços afetivos
duradouros, nem conquistar a felicidade no amor. Relacionam-se de maneira
conflituosa, ciúmes e possessividade são comportamentos frequentes nos seus
relacionamentos.
Em alguns casos, as pessoas conseguem manter relativamente bem a sua
vida afetiva. No entanto, suas dificuldades internas refletem na carreira
profissional. Seu desempenho no trabalho fica comprometido, dificultando
alcançar a prosperidade.
A falta de consistência interior, apontada como causa metafísica da
infertilidade, faz com que o desejo de ter um filho seja muito intenso. Isso
compromete o prazer sexual, pois o ato passa a ser encarado como uma
"porta" para a chegada de um filho, e não como um momento de prazer
do casal.
As inúmeras tentativas frustradas podem gerar conflitos entre o casal, desestabilizando
o relacionamento. Surgem às cobranças, o parceiro é visto como um reprodutor
fracassado. Quando a situação chega a esse ponto, prejudica a harmonia e a estabilidade
do lar, deteriorando os laços afetivos. Esse clima dificulta ainda mais a
chegada do novo membro na família.
Para reverter esse cenário da vida do casal, é necessário que os dois
trabalhem na reformulação dos fatores internos, resgatem a harmonia na
convivência e fortaleçam os laços afetivos. Não transformem o presente da vida,
que é ter um filho, num pesadelo. Nem tampouco se dediquem aos meios para ter
um filho de maneira neurótica.
Façam o que for preciso para a concepção, sobretudo, mantenham-se fortalecidos
interiormente. Baixem a ansiedade, mas não percam a confiança; no momento certo
seu filho chega, por seu intermédio ou pela adoção. A vida tem seus mecanismos
e ela sabe o que é melhor, ou ainda, qual o melhor momento para a chegada de um
filho na vida do casal.
Metafisicamente, é importante que a pessoa estéril resgate o seu
desembaraço para lidar com as situações; por mais complicadas e embaraçosas que
elas venham a ser, é preciso confiar na sua capacidade de resolvê-las.
Corte os vínculos de dependências afetivas ou estabelecidas com os
familiares. Seja determinado na vida. Mobilize-se para concretizar seus
objetivos. Acredite tudo está ao seu alcance. Basta dedicar-se com amor àquilo
que faz que os objetivos sejam alcançados no momento oportuno.
Em tudo na vida, e até mesmo para ter seu filho, faça SUA parte, que no momento
mais apropriado a vida se incumbe de fazer a dela.
Qual será sua escolha? Medo? Querer controlar? Possessividade? Vazio? Solidão? Enfim... Tudo é um processo de escolha e amadurecimento espiritual... Faça as suas...
Força, Luz e Paz na caminhada
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