A circulação contínua de líquido num circuito
tubular fechado exige a inserção de uma bomba em um ponto do circuito.
O aparelho circulatório é constituído por dois
circuitos: o pulmonar, que leva o sangue para o pulmão, onde é realizada a
troca gasosa; o sistêmico, que conduz o sangue para todo o organismo, nutrindo os
tecidos e as células do corpo. O coração é uma bomba dupla. A parte direita do
coração promove a circulação do sangue no circuito pulmonar; e a parte esquerda,
no sistêmico.
O coração trabalha num compasso rítmico harmonioso
e involuntário. Ele só é alterado mediante situações físicas ou condições
emocionais. Esforço físico e fortes emoções aceleram o coração.
Ao contrário do que se imagina o sentimento não se
origina no coração. Ele é despertado no timo, que é um órgão localizado no
centro do peito. Como o coração é o órgão que mais se destaca nessa região do
corpo, tornou-se popularmente conhecido como símbolo dos sentimentos.
Além da proximidade, que permite uma fusão do campo
vibracional entre esses dois órgãos, o sentimento, cuja fonte é o limo, reflete
positivamente na motivação pessoal.
O sentimento é considerado a força motriz das
nossas ações. Precisamos conduzir a vida de acordo com aquilo que sentimos.
Fazer algo com prazer, além de sair bem feito, acarreta um desgaste mínimo. Observe
o estado em que você fica ao realizar algo com vontade: parece que o cansaço é
menor. Já as atividades realizadas por obrigação são altamente morosas e
desgastantes.
O despertar dos bons sentimentos e a expressão das
vontades próprias geram e mantêm os impulsos cardíacos, representando uma
espécie de nutriente energético para o coração.
A manifestação dos conteúdos afetivos no universo
consciente desperta o senso do bem. O coração, imantado por esses conteúdos da
alma, é conhecido popularmente como o órgão da bondade e da generosidade. E
comum ouvirmos referências a uma pessoa de "bom coração" como sendo
alguém generoso.
A generosidade não deve ser praticada somente com
os outros, mas também consigo mesmo. Ser bom para si é respeitar-se e não se
abandonar, nem anular-se frente os outros ou obrigações. A ligação da alma ao
corpo é o que mantém a vida orgânica. A manifestação da alma abrange todo o
corpo e se estende além dos limites da pele, contagiando o ambiente. A região
do peito é o principal foco dessa manifestação. A vitalidade concentrada nesse
órgão mantém os batimentos cardíacos e se espalha através do sangue para todo o
organismo. A vitalidade intensifica a medida que sentimos prazer em viver.
Para viver prazerosamente é preciso respeitar
nossas vontades e atender às necessidades pessoais, praticando de alguma forma
as atividades de que gostamos. Desse modo, a vida se torna agradável e
prazerosa, garantindo saúde cardíaca.
O que nos mantém entusiasmados e motivados pela
vida é o prazer em vivenciar os diversos processos da experiência humana. Para
que isso seja mantido, é necessário aceitar nossas emoções e viver de acordo
com aquilo que sentimos.
Quando sufocamos o sentimento, a vida perde o
encanto. Nesse momento experimentamos o desprazer e ficamos desmotivados. Tudo
fica sem sentido, rejeitamos a maneira com que os fatos se desenrolam.
É nessa fase que geralmente surgem os problemas
cardíacos...
Texto extraído do livro Metafísica da Saúde
Força e luz na caminhada