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Sistema Nervoso na visão metafísica 2ª parte

Posted by Magali Marcadores:



Estar de bem consigo mesmo propicia uma boa relação com o meio exterior, inclusive com as pessoas ao nosso redor. Esse estado interior melhora a qualidade de vida e também preserva a saúde do sistema nervoso.
O tipo de ligação que estabelecemos com os fatores internos e externos representa importantes aspectos metafísicos que favorecem a saúde e o bom funcionamento do sistema nervoso central e periférico. No tocante a essas ligações estabelecidas consigo mesmo e/ou com a realidade, existem dois fatores determinantes: o envolvimento e o desprendimento.
O envolvimento é o vínculo estabelecido da pessoa para com ela mesma ou com o que a rodeia; ela passa a ser bem posicionada em relação aos próprios sentimentos. Participa ativamente dos assuntos, fazendo colocações como, eu penso, eu sinto, etc. Adquire maior objetividade para lidar com as diversas situações da vida. A criatividade se acentua, proporcionando boa desenvoltura para sanar as turbulências e resolver os conflitos. Evita uma série de transtornos que a omissão e o distanciamento ocasionariam.
Dentre as principais qualidades dessa postura, destacam-se: maior experiência e conscientização, estabilidade emocional, melhor aproveitamento das faculdades interiores, tais como a inteligência, a perspicácia, a astúcia e a determinação.
Por outro lado, o envolvimento exagerado ou até obsessivo pode causar alguns transtornos,
tais como preocupação excessiva, tensão exagerada, estresse, e até desencadear algumas neuroses.
O desprendimento ou distanciamento é outra atitude metafisicamente relacionada ao sistema nervoso. Até certo grau, o desprendimento pode ser algo muito positivo. Permite, por exemplo, que a pessoa faça uma auto avaliação acerca dos próprios sentimentos. Ser imparcial e não fervorosa nas convicções, permite que a pessoa use o bom senso e amplie a visão de mundo, levando-a a rever algumas de suas verdades. Pode-se dizer que essa é uma grande abertura para conceber o novo e reformular alguns valores internos.
O desprendimento dos assuntos que dizem respeito a si ou mesmo aos outros, permite à pessoa ser imparcial, usar de ponderação e comedimento, evitando decisões precipitadas. Para fazer um bom julgamento, por exemplo, é imprescindível distanciar-se emocionalmente para ver os dois lados da questão.
Muitas vezes, sair da linha de frente dos afazeres dá à pessoa uma pausa para ela refletir sobre o que está sendo feito, evitando ações exageradas que não levam a resultados promissores.
Isso minimiza o impacto causado pelas turbulências da realidade exterior. Essa postura pode não resolver imediatamente o problema, mas suaviza os danos emocionais causados pelas situações conflituosas. Sem contar que é uma atitude recomendada para diminuir o grau de ansiedade causado pelas expectativas que as pessoas costumam ter sobre elas mesmas ou sobre o desenrolar dos fatos.
Por fim, a prática do distanciamento torna a pessoa maleável e flexível, evita desgastes excessivos, melhora o desempenho e aumenta a confiança. Para soltar é preciso confiar em si mesmo e no fluxo da vida, que conduz para o melhor resultado. Essa é uma maneira mais suave de conduzir a vida.
Por outro lado, se o distanciamento for levado ao extremo poderá tornar a pessoa omissa e alienada, fria emocionalmente e indiferente para com o que se passa ao seu redor, inclusive para com os próprios sentimentos. Popularmente, pessoas assim são conhecidas como desligadas.
Perdem o interesse por tudo, ficam alheias ao mundo e também a si mesmas.

Texto extraído do livro: Metafísica da Saúde


O amor verdadeiro não é apego ou posse... É uma expressão do Criador que promove cura, interior ou exterior, une, de fato, os seres de todos os reinos, desenvolve a gratuidade e a comunhão... E, ainda, achamos que vivemos um mar de rosas... Mãos na massa e vamos perceber para transformar...

Força, luz e paz na caminhada