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Articulações: cotovelos, joelhos, ombros, tornozelos na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:

 

As articulações simbolizam a gratidão no relacionamento humano e facilidade para compreender as mudanças obrigatórias no seu rumo. Quanto mais natural e confortador for seu jeito de aceitar a vida com suas atribulações e mudanças repentinas, mais saudáveis serão suas articulações. Quem não sente gratidão e alegria pelas coisas simples, que tanto as outras pessoas quanto a natureza lhe proporcionam, não reconhece, docilmente, os favores e gentilezas que lhe dedicam e não percebe a grandiosidade de cada gesto, por menor que seja, está sujeito a ter problemas nas articulações, e principalmente na articulação da coxa com o quadril (cabeça do fêmur) que simbolizará a avareza e a mente inflexível e apegada. Portanto, quanto mais você for compreensivo e flexível com as atitudes alheias, melhores e mais livres serão as suas articulações. Articule-se com sabedoria.

Cotovelos

Correspondem às surpresas da vida quando precisamos mudar de caminho, mas resistimos porque achamos que ainda não é necessário. A resistência a mudanças e movimentos causada por dúvidas quanto à posição a ser tomada, gera cotovelos rígidos ou inflamados, simbolizando rejeição pelas coisas novas ou, simplesmente, que a pessoa não consegue acreditar que o novo será bom.

Joelhos

Simbolizam atitudes para com você mesmo, no presente. Eles deveriam equilibrar o seu passado (coxas) e seu futuro (pernas). Pessoas que não conseguem aceitar opiniões alheias, e agem como crianças para defender seu espaço, mostram que precisam amadurecer mais, para poder compreender novas formas de se defender contra aqueles que lhe opõem.
Faltar com o respeito para consigo mesmo deixando de realizar seus objetivos ou suportando todas as contrariedades, domésticas ou profissionais, também não é uma maneira correta de comunicar-se. A anulação pessoal só acontece quando a pessoa não conhece outros meios de se expressar e acredita que já tentou tudo para mudar uma situação desagradável que a aflige.
Se você se sente ferido em seus sentimentos e em seu orgulho, porque está fazendo coisas que contrariam seu verdadeiro modo de ser, se está se desrespeitando ao forçar uma situação por não saber como corrigi-la e vive com o coração repleto de críticas e desapontamentos, saiba que seus meniscos, ligamentos e ossos do joelho serão afetados. Eles irão inflamar e poderá até ocorrer estiramento ou rompimento dos ligamentos, mesmo que seja provocado por algum acidente.
Nós somos conduzidos, cegamente, pelo nosso inconsciente, para o bem ou para o mal, conforme o que acreditamos, ou pensamos constantemente. As pessoas que não se dobram aos outros e teimam em sustentar as suas opiniões, acabam somatizando um joelho que não dobra, que não flexiona e é extremamente dolorido.
A análise de nossa conduta mais secreta é, realmente, um trabalho difícil que requer sinceridade e lealdade com relação a nós mesmos. Para revertermos o quadro de doenças, dores, etc. Para a saúde e a felicidade, devemos reconhecer nossas emoções diárias e não somente nossos pensamentos, para que possamos trabalhar na mudança do nosso interior.

Ombros

Simbolizam tudo que carregamos de responsabilidade e qualquer inflamação nessa área significa que os nossos superiores, ou as pessoas que exercem alguma autoridade sobre nós, não estão reconhecendo o nosso esforço, não elogiam nosso trabalho, tomam para si ideias nossas, criam conflitos desnecessários, não colaboram conosco e, ainda, negam que estejam nos causando qualquer infortúnio.
Se seus ombros estão inclinados para frente é porque estão se sentindo sobrecarregados e vítimas da fatalidade. Solte-se plenamente e acredite que, da mesma forma que você conheceu seu potencial, assim outras pessoas, pais, filhos, marido, esposa, etc., também, necessitam exercitar-se a fim de desenvolverem suas capacidades. Incentive-os positivamente mostrando-lhes as qualidades que possuem, mas que ignoram.
Quanto mais esperança você tiver, mais seus ombros se corrigirão.

Tornozelos

Tornozelos com problemas mostram que a pessoa não está conseguindo seguir seu caminho com convicção, que se sente impedida de agir e torna-se inflexível a ponto de provocar várias entorses ou rompimento de ligamentos.
Tornozelos inchados significam que o fluxo dos seus pensamentos está bloqueado por medo ou ira contra os opositores
 
Extraído do livro A Linguagem do Corpo
 

Aproveitem as dicas
Luz e Paz 

Infertilidade na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:

No âmbito metafísico, a infertilidade expressa o sentimento de incapacidade das pessoas de sustentar uma situação ou resolver seus próprios problemas, familiares ou profissionais. Preferem fugir das dificuldades, em vez de enfrentá-las. Geralmente dependentes dos outros, não conseguem ser autossuficientes na vida. Não têm poder de decisão, falta-lhes determinação para concretizar seus objetivos. Fazem tudo o que é necessário, mas não concretizam seus objetivos, nem tampouco alcançam os resultados almejados.

São pessoas que têm medo de assumir responsabilidades, facilmente acomodam-se a uma situação, mesmo que ela seja desagradável. Não mobilizam a criatividade nem fazem uso da determinação para alterar aquilo que incomoda no meio em que vivem. São cobradores e exigentes para consigo mesmos, mas não contam com o desembaraço necessário para resolver seus problemas. Isso gera insatisfações e frustrações que provocam baixa autoestima.

Na maioria dos casos essas condições internas se refletem mais na vida afetiva. As pessoas não têm habilidade para estabelecer laços afetivos duradouros, nem conquistar a felicidade no amor. Relacionam-se de maneira conflituosa; ciúmes e possessividade são
comportamentos frequentes nos seus relacionamentos. Em alguns casos, as pessoas conseguem manter relativamente bem a sua vida afetiva. No entanto, suas dificuldades internas refletem na carreira profissional.

Seu desempenho no trabalho fica comprometido, dificultando alcançar a prosperidade.
A falta de consistência interior, apontada como causa metafísica da infertilidade, faz com que o desejo de ter um filho seja muito intenso. Isso compromete o prazer sexual, pois o
ato passa a ser encarado como uma “porta” para a chegada de um filho, e não como um momento de prazer do casal. As inúmeras tentativas frustradas podem gerar conflitos entre o casal, desestabilizando o relacionamento. Surgem às cobranças, o parceiro é visto como um reprodutor fracassado.

Quando a situação chega a esse ponto, prejudica a harmonia e a estabilidade do lar, deteriorando os laços afetivos. Esse clima dificulta ainda mais a chegada do novo membro na família. Para reverter esse cenário da vida do casal, é necessário que os dois trabalhem na reformulação dos fatores internos, resgatem a harmonia na convivência e fortaleçam os laços afetivos. Não transformem o presente da vida, que é ter um filho, num pesadelo. Nem tampouco se dediquem aos meios para ter um filho de maneira neurótica.

Façam o que for preciso para a concepção, sobretudo, mantenham-se fortalecidos interiormente. Baixem a ansiedade, mas não percam a confiança; no momento certo seu filho chega, por seu intermédio ou pela adoção. A vida tem seus mecanismos e ela sabe o que é melhor, ou ainda, qual o melhor momento para a chegada de um filho na vida do casal. 

Metafisicamente, é importante que a pessoa estéril resgate o seu desembaraço para lidar com as situações; por mais complicadas e embaraçosas que elas venham a ser, é preciso confiar na sua capacidade de resolvê-las. Corte os vínculos de dependências afetivas ou estabelecidas com os familiares. Seja determinado na vida. Mobilize-se para concretizar seus objetivos. Acredite, tudo está a seu alcance. Basta dedicar-se com amor àquilo que faz que os objetivos serão alcançados no momento oportuno.

Em tudo na vida, e até mesmo para ter seu filho, faça SUA parte, que no momento
mais apropriado a vida se incumbe de fazer a dela.

Texto do livro Metafísica da Saúde 

 


 

 Luz e Paz

Hipófise na visão metafísica 3ª parte

Posted by Magali Marcadores:

Cultive a paz profunda, permanecendo inabalável na certeza dos bons resultados. Até aqui, compreendemos a importância da condição intema como fator de terminante para o bem estar geral. Mas, as condições do meio, além, de refletir nosso estado interior, também, nos influenciam. Isso ocorre em nível emocional e até físico. Prova disso é a extraordinária capacidade fisiológica de adaptação ao ambiente, adequando-se às diferentes condições do meio. As situações externas nos contagiam, despertando nossos conteúdos internos, que são fatores determinantes sobre o estado corporal, causando desde uma simples variação hormonal até algumas características estéticas e fisiológicas estampadas no corpo por meio de vários processos orgânicos.                                                Metafisicamente, a carga genética não é o único fator responsável pelas características do corpo. Há dois aspectos relativamente importantes na vida em grupo. Um deles é o contato visual com os traços fisionômicos, o outro é adotar semelhantes atitudes. Isso influencia não somente no estereótipo, mas também na formação corporal, como a própria fisionomia. Um exemplo disso é o dos filhos adotivos. Eles não trazem a mesma carga genética da família que o adotou, mas, geralmente, apresentam algumas semelhanças físicas. A constante convivência, bem como a adequação aos costumes daquela família, os faz ter, praticamente, as mesmas condutas, desenvolvendo um estereótipo parecido. Consequentemente, adquirem características corporais semelhantes às daqueles que os cercam. Isso acontece também entre alguns casais. Depois de muita, convivência e devido a grande afinidade entre eles, tornam-se fisicamente parecidos, sem ter nenhuma influência genética. Portanto, segundo a metafísica, as semelhanças fisiológicas refletem as mesmas atitudes adotadas pelas pessoas. Por isso, quando não há afinidade entre as pessoas da família, nem os traços fisionômicos são parecidos. Isso fica evidente na família em que dois irmãos, por exemplo, têm o mesmo costume de se colocar numa conversa e igual desembaraço diante de estranhos. Eles agem de maneira semelhante, e em consequência a fisionomia é parecida, como os traços do nariz, por exemplo. Já outros membros da família têm o mesmo jeito de identificar o que acontece ao redor, enxergam as coisas de forma muito parecida; por conta disso, eles têm a mesma cor de olhos. Assim, portanto, criar os filhos num ambiente organizado, cercado de belezas, como objetos de arte, representa uma influência positiva, não somente, para a formação emocional, mas, também, para a constituição corporal deles. Isso, porém, não é tudo. O principal é ensiná-los a proceder de maneira harmoniosa na vida, porque essa conduta irá torná-los, além de belos, pessoas bem sucedidas. Assim, importante parte já foi feita, estendemos aos filhos a nossa genética. Fisiologicamente, eles receberam aquilo que temos de melhor. Falta transferir-lhes os conteúdos emocionais que irão contribuir no desenvolvimento interior, promovendo o amor próprio, elevando a autoestima, inibindo o egocentrismo, afugentando os medos e amenizando a ansiedade.

Esses objetivos são alcançados por meio da educação. Vamos criá-los dando a eles uma boa formação emocional, cultivando as ações voltadas para o bem, fortalecendo neles as condutas que expressem dignidade e respeito a si mesmos e aos outros, porque quem se respeita considera o próximo e consequentemente é respeitado. Feito isso, cumprimos nossa parte. Quando adultos, eles irão fazer suas próprias escolhas, e exatamente aí serão determinados os caminhos da vida que vão seguir. O que poderíamos ter feito, já fizemos. Seja o que for, foi o melhor que tínhamos a dar na época. Com a maturidade, cada um determina seu próprio destino, bem como as condições do corpo. Somos os únicos responsáveis pelo estilo de vida, que representa a maior conquista da existência. O princípio básico de qualquer mudança consiste numa atuação diferenciada na realidade. Transformar as situações desagradáveis é o objetivo de todos nós, porém nem sempre estamos dispostos a lançar mão de alguns caprichos ou abandonar a ociosidade para progredir. Em síntese, queremos continuar sendo exatamente iguais, esperando que tudo melhore. Para justificar a indisposição às mudanças, atribuímos nossos infortúnios aos outros, colocando-nos como vítimas da formação que recebemos ou da triste realidade que nos assolou. Lamentavelmente, existem situações ruins que na verdade são obstáculos a serem superados. Para tanto, é necessário força, determinação e, principalmente, maturidade e responsabilidade. Não se deixar abater pelos desafios e assumir uma conduta diferenciada são medidas essenciais para alterar o curso da vida. Tudo é possível para aquele que fizer sua parte e promover as mudanças necessárias para o sucesso e realização pessoais.

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde


Paz e Luz

Hipófise na visão metafísica - parte 2

Posted by Magali Marcadores:


Metafisicamente, a função da hipófise consiste numa espécie de gerenciamento das forças internas do ser com as condições do meio externo, basicamente permitindo nossa existência no mundo físico. O universo consciente representa o reduto de ação dessa glândula; ela se utiliza de nossos atributos interiores, como a imaginação, as crenças e os valores que irão formar uma espécie de força motriz para as funções da hipófise. Quando vamos realizar algo na vida, esse impulso parte de nós, em direção ao ambiente. Originariamente, essa vontade representa uma condição soberana do ser, porém ela será submetida a uma espécie de avaliação por parte de nossos registros mentais, que são compostos por aquilo que já vivenciamos ou aprendemos com as experiências da vida, estabelecendo as crenças que impedirão a manifestação das vontades. Os valores internos regem nossa condição emocional, plasmando no corpo tudo aquilo em que acreditamos. Esse processo não se limita ao corpo, estendendo-se também ao ambiente. À medida que adotamos uma postura na vida, emanamos forças energéticas no sentido de atrair para nós aquilo que foi estabelecido como verdadeiro. Essa condição interna mobiliza o poder de atração, estabelecendo à nossa volta situações compatíveis com aquilo em que acreditamos. Nesse sentido, a hipófise representa uma espécie de centro de força, capaz de plasmar no meio externo os conteúdos interiores, e aquilo que imaginamos com frequência poderá se tornar uma realidade concreta. A realidade na qual vivemos é composta por aquilo em que acreditamos e é cercada por elementos que negamos existir em nosso interior. Aquilo que é rejeitado por nós será transferido para o ambiente, proporcionando um contato inevitável com aquelas situações que não foram trabalhadas interiormente, simplesmente desprezadas. Isso ocorre porque tentamos seguir um modelo de vida que não corresponde à nossa natureza íntima. Entretanto, insistimos em manter uma condição que não é compatível com nossos reais sentimentos, gerando um conflito interior entre aquilo que sentimos e aquilo que queremos. Esse conflito também é transferido para fora, contagiando negativamente a realidade em que vivemos, fazendo surgir uma série de situações desagradáveis para serem normalizadas por nós. Paralelo à atuação no meio externo, ocorre uma transformação no mundo interno. Enquanto resolvemos as complicações existenciais, apaziguamos as turbulências emocionais geradas pela desarmonia interior. Para compreender melhor esse processo, tomemos como exemplo nossa necessidade de provar aos outros que somos uma boa pessoa. Passamos a fazer tudo que nos pedem, mesmo que esses favores nos agridam. Preocupar-se, demasiadamente, com os outros nos faz ser negligentes para com nossas próprias necessidades. Esses impulsos de negação sufocados podem manifestar-se em forma de temor pela violência.
Tal comportamento atrai as situações de risco, pois a violência, que não admitimos existir em nós, revela-se no meio em que vivemos. Assim sendo, a realidade de cada um é fruto daquilo que foi cultivado em seu interior. Para alterarmos alguns fatores desagradáveis de nossa existência, não adianta fugir deles, acionando os mecanismos imaginários, mas, encará-los de frente. A transformação interior caminha com a realização no meio exterior. À medida que atuamos na vida, desenvolvemos nossos atributos e nos aprimoramos. Não dar tanta importância às situações desagradáveis representa um excelente recurso para superar os conflitos existenciais. É bom não fugir e tão pouco atolar na confusão, porque isso tumultuaria, ainda mais, as coisas, agravando as situações nocivas. Evite ficar ruminando, mentalmente, as situações que não lhe fazem bem, porque isso canaliza as energias, potencializando o que é ruim. Não se ater à negatividade representa uma atitude preventiva, no sentido de evitar ser afetado por tais episódios. Por outro lado, o desejo excessivo pelos bons resultados interfere negativamente na realidade, dificultando o acesso àquilo que é agradável. Ficar extremamente ansioso pela ordem e harmonia dificultará a implantação dessa condição existencial. Naturalmente, tudo se estabiliza e a ordem sempre reina; basta ser atuante na realidade e determinado àquilo que se propõe fazer, que, com o tempo, tudo irá se normalizar, reinando a paz e a harmonia na vida. Para melhorar a condição de vida, você precisa aprimorar a atuação na realidade e não exagerar nem ser omisso aos desafios que a vida oferece. Além disso, precisa viver com qualidade e grande intensidade. O bom humor é um estado interior extremamente saudável para o bem viver, influenciando positivamente as funções da hipófise. Ser bem humorado é imaginar sempre perspectivas favoráveis para a solução das complicações externas. Isso evitará que você implante em seu interior as turbulências existentes no meio exterior. Não se deixe contagiar pela negatividade, ela planta em você o pessimismo.
 
Texto extraído do livro Metafísica da Saúde
 
 
Luz e Paz 

Hipófise na visão metafísica - parte 1

Posted by Magali Marcadores:


Metafisicamente, a reação do indivíduo ao que acontece ao redor mobiliza os mecanismos corporais, definindo as condições orgânicas. Mediante uma queda de temperatura, por exemplo, se ficarmos prostrados, contraímos a musculatura, causando tremor. Por outro lado, se reagirmos ao frio sem nos deixar abater por ele, daremos condições ao corpo para produzir calor, amenizando a friagem do ambiente. Os pensamentos induzem o sentimento. Nosso ponto de vista acerca de uma situação fará sentirmos algo a respeito daquilo que se passa ao redor. Esse estado interior estimula a liberação dos hormônios reguladores do organismo, predispondo-o a uma condição compatível com aquilo que estamos sentindo. Os sentimentos podem ser desencadeados tanto por uma questão real quanto imaginária. Desse modo, nossa mente tem capacidade de criar estados corporais de acordo com a maneira que interpretamos aquilo que nos acontece. Quando imaginamos uma situação de perigo, por exemplo, e ficamos pensando nos detalhes daquele suposto risco, passamos a nos sentir ameaçados. Consequentemente, os níveis de adrenalina no sangue aumentam, provocando tensão muscular e inúmeros outros sintomas físicos que caracterizam um estado de alerta a um perigo que só existe em nossa imaginação. A imaginação é baseada nos elementos que foram aprendidos em algum momento da vida. Ela é acionada por alguns fatores da realidade presente, mas seus elementos não consistem exatamente naquilo que está se processando ao redor. É uma forma de desviar nossa atenção para algo que vai além das situações momentâneas. A falta de estímulos externos figura entre os principais fatores que provocam a imaginação. Um bom relato disso é o ditado popular "Quando o corpo pára, a mente dispara". Não ter o que fazer induz-nos a criar uma série de situações imaginárias para compensar o marasmo das situações que nos rodeiam. Passamos longo tempo prostrados, imaginando uma série de eventos, que se passam como um filme em nossa mente. Nesse caso, a imaginação puramente passiva funciona como uma espécie de distração mental. Imersos no mundo da imaginação, atuamos pouco no ambiente à nossa volta. O tempo passa e a realidade não muda, tampouco fazemos algo para alterá-la. As imaginações infrutíferas criam mentalmente uma situação que não existe. É uma viagem que, em geral, sabota nosso poder de realização, comprometendo a capacidade de interagir com a vida material.

Existe também outro fator desencadeador da imaginação, que são as tensões e frustrações impostas pela realidade de vida. As frustrações embalam-nos o mundo da fantasia, objetivando amenizar as aflições causadas pelos insucessos. A tensão gerada por uma situação inusitada, como uma entrevista de emprego, só é amenizada pela imaginação, que distrai a pessoa com diversas suposições. A pessoa imagina, por exemplo, ser recebida ou entrevistada por alguém conhecido; quem sabe até lá esteja um colega de faculdade, ocupando uma posição de destaque naquela empresa. Suposições como essas deixam a pessoa mais relaxada e predisposta a ser bem-sucedida na entrevista. Esse é um modelo do bom uso da imaginação. Seguindo o exemplo anterior, se a pessoa ficar imaginando que irão exigir muito dela, que já foram entrevistados outros bem mais preparados que ela para ocupar aquela vaga, reduzindo sua chance de contratação, isso irá provocar medo, desânimo, aumentando a chance de fracassar. Esses são casos típicos do mau uso da imaginação. Como vimos, a imaginação pode ser positiva ou negativa, dependendo da maneira como cada um costuma usá-la. Se for bem dirigida, irá amenizar as aflições e suavizar os estados apreensivos; o mau uso piora o nervosismo, agravando as preocupações. Imaginar situações ruins é mais comum, visto que a mente é extremamente influenciada pela negatividade. Os acontecimentos ruins causam maior impressão sobre ela do que os eventos bons. Por isso, temos a tendência de imaginar sempre o pior. No âmbito energético, a hipófise desempenha funções semelhantes a uma estação transformadora das energias captadas do ambiente, que são mescladas com os conteúdos internos e submetidas à avaliação do ser. Esta última função equivale à atuação energética da pineal. Enquanto a glândula pineal tem função semelhante a uma espécie de antena que capta as energias provenientes da própria alma, a hipófise mescla essa força interior com as influências do meio externo. 

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde


Paz e Luz