Cultive a paz profunda, permanecendo inabalável na certeza dos bons resultados. Até aqui, compreendemos a importância da condição intema como fator de terminante para o bem estar geral. Mas, as condições do meio, além, de refletir nosso estado interior, também, nos influenciam. Isso ocorre em nível emocional e até físico. Prova disso é a extraordinária capacidade fisiológica de adaptação ao ambiente, adequando-se às diferentes condições do meio. As situações externas nos contagiam, despertando nossos conteúdos internos, que são fatores determinantes sobre o estado corporal, causando desde uma simples variação hormonal até algumas características estéticas e fisiológicas estampadas no corpo por meio de vários processos orgânicos. Metafisicamente, a carga genética não é o único fator responsável pelas características do corpo. Há dois aspectos relativamente importantes na vida em grupo. Um deles é o contato visual com os traços fisionômicos, o outro é adotar semelhantes atitudes. Isso influencia não somente no estereótipo, mas também na formação corporal, como a própria fisionomia. Um exemplo disso é o dos filhos adotivos. Eles não trazem a mesma carga genética da família que o adotou, mas, geralmente, apresentam algumas semelhanças físicas. A constante convivência, bem como a adequação aos costumes daquela família, os faz ter, praticamente, as mesmas condutas, desenvolvendo um estereótipo parecido. Consequentemente, adquirem características corporais semelhantes às daqueles que os cercam. Isso acontece também entre alguns casais. Depois de muita, convivência e devido a grande afinidade entre eles, tornam-se fisicamente parecidos, sem ter nenhuma influência genética. Portanto, segundo a metafísica, as semelhanças fisiológicas refletem as mesmas atitudes adotadas pelas pessoas. Por isso, quando não há afinidade entre as pessoas da família, nem os traços fisionômicos são parecidos. Isso fica evidente na família em que dois irmãos, por exemplo, têm o mesmo costume de se colocar numa conversa e igual desembaraço diante de estranhos. Eles agem de maneira semelhante, e em consequência a fisionomia é parecida, como os traços do nariz, por exemplo. Já outros membros da família têm o mesmo jeito de identificar o que acontece ao redor, enxergam as coisas de forma muito parecida; por conta disso, eles têm a mesma cor de olhos. Assim, portanto, criar os filhos num ambiente organizado, cercado de belezas, como objetos de arte, representa uma influência positiva, não somente, para a formação emocional, mas, também, para a constituição corporal deles. Isso, porém, não é tudo. O principal é ensiná-los a proceder de maneira harmoniosa na vida, porque essa conduta irá torná-los, além de belos, pessoas bem sucedidas. Assim, importante parte já foi feita, estendemos aos filhos a nossa genética. Fisiologicamente, eles receberam aquilo que temos de melhor. Falta transferir-lhes os conteúdos emocionais que irão contribuir no desenvolvimento interior, promovendo o amor próprio, elevando a autoestima, inibindo o egocentrismo, afugentando os medos e amenizando a ansiedade.
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