Bios Atitude

Estamos vivenciando uma época que já foi denominada, por alguns estudiosos, de barbárie. Talvez, isso esteja, de fato, acontecendo. E perceber não se torna tão difícil, basta estarmos atentos ao que está acontecendo à nossa volta.
Noticiários alimentando, constantemente, nossa cabeça de tragédias e impossibilidades, que com base no seu achismo barato e medíocre, para não dizer cego e ignorante, pensa estar informando e formando indivíduos. Uma verdadeira guerra aonde, a qualquer preço, se disputa o topo do Ibope. Comemoram todos os anos os infortúnios, as descrenças, a corrupção, sem dar nenhuma alternativa ou caminho para que haja uma transformação dentro de cada um. Fomentam o medo, a insegurança e muita, mas muita revolta e ódio. Fazem uso de tecnologias caríssimas para se desenvolverem comportamentos bárbaros e animalescos. Um exemplo? A gritaria e os rojões que foram soltos no julgamento do casal Nardone. Será que o júri os condenou pelas provas apresentadas ou por medo de serem linchados? Você assumiria inocentar o casal sem receio de ser colocado no banco dos réus juntamente com eles? Você ou essa mídia pobre de espírito e de conhecimentos mais profundos entendem sobre leis espirituais? O que sabemos sobre a lei da ação e reação para podermos condenar seja lá quem for? O que entendemos de Deus? Nada.
Entendemos de vingança. De olho por olho, dente por dente. Aqui se faz, aqui se paga. E nem concebemos que a Espiritualidade Superior não sustenta essa asserção e nunca o fez. Simplesmente nós, esfarrapados seres humanos desta superfície planetária, é que sem consciência e lucidez nos colocamos como mensageiros do Alto, fazendo do Criador um portador de leis que condenam ao eterno fogo do inferno sua própria Criação. E nós, insanos reencarnados, não percebemos que quem condena não é o Poder Superior e sim esses meros e inabilitados descendentes de macacos. Assim como nos denominaram.
Caros cientistas, sinceramente, tenham compaixão do macaco ele não merece fazer parte dessa tese.
Caros jornalistas, desçam do salto alto. A verdade está mais além.
Caros catedráticos, saiam das cadeiras ornamentadas de pompa. Tentem colocar o pé no chão.