Este tema nos parece bem mais amplo do que é definido até o momento. Sendo assim, passaremos algumas informações numa tentativa de promover um estado mais reflexivo sobre este assunto, em muitos casos polêmicos e em sua maioria sem aprofundamento.
Portanto, convido a todos a permanecerem com a mente mais aberta e receptiva.
O que é a cura
É a harmonia entre a vontade profunda de um indivíduo e a vontade superficial do seu consciente. Ao se harmonizar a personalidade com a Vida Superior e Interior a cura é processada e seus efeitos tornam-se visíveis nos planos físico/etérico, emocional, mental e espiritual, seja instantaneamente, médio ou longo prazo.
Portanto, não se pode dizer de maneira precisa que um indivíduo cure o outro, mas sim que cada qual cura a si próprio na medida em que faz essa união em si mesmo, essa conexão com essas forças ocultas superioras dentro de nós.
Aquele que chamamos de curador é apenas um intermediário para que certa energia incida sobre aquele que será curado, ajudando-o a tomar a decisão de integrar-se.
O indivíduo que não inclui a busca desse equilíbrio, da moderação entre os desejos superficiais, isto é; os desejos materiais e a Vontade Superior, isto é; a Vontade que se origina do Espírito, facilita, em sua maioria, o enfraquecimento dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, permitindo o desenvolvimento de qualquer tipo de distúrbio ou doença a que está predisposto.
No entanto, qualquer processo terapêutico, para agir de fato, necessitaria incluir o trabalho fundamental de o paciente procurar VER em que ponto sua vontade pessoal precisa harmonizar-se com a Vontade Superior ou Divina. Se essa união não é buscada a Alma, logo após a metade do tempo reservado à experiência reencarnatória, vai se retirando dos níveis materiais da vida e concentra-se, preferencialmente, nos níveis imateriais, sutis, espirituais.
O reflexo externo disso é a personalidade passar a sentir-se incompleta, sozinha, insegura e, até mesmo, com um medo muito profundo e em alguns casos inexplicáveis.
Quando tal processo está em ato e alicerçado na visão ilusória de que somos, apenas, um corpo físico e caso o indivíduo não tenha condições de rever suas próprias atitudes e reações o terapeuta, o padre/ministro, o médium ou qualquer outra pessoa poderá, somente, mantê-lo em paz e em contato com os valores morais, afetivos e intelectuais que tenha conseguido desenvolver até então.
Esse é o caso dos indivíduos que carregam ressentimentos ou situações deprimentes, do passado vivido, sem liberar do seu interior. Entretanto, mesmo entregues a esse estado podem ser estimulados a manterem vivos valores conquistados, pois dessa forma não se abandonarão por inteiro a um processo degenerativo.
Todo terapeuta, padre/ministro, médium que busca auxiliar alguém a estabelecer o contato entre os dois aspectos opostos de energia da vontade, material e espiritual, pode tornar-se um curador. Mas, para sê-lo verdadeiramente, no sentido amplo e espiritual desse termo, precisa estar ele próprio com essa união feita em si, pelo menos até certo grau. É à medida que realiza o trabalho de harmonização em si que se torna capaz de ajudar o outro a se harmonizar.
Cada homem irradia o que de fato é e essa irradiação, quando atinge um grau maior de qualidade, torna-se benéfica e curativa.
Todo indivíduo liberado de apegos é transmissor natural dessa energia transformadora.
Reflita melhor nas mãos de quem você está colocando poder de cura: no dinheiro, na família, no diploma, na posição social, nas instituições... Enfim... Onde está você?
Força e Luz na caminhada
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