Estamos trazendo, aqui, outro par das várias subpersonalidades a que estamos expostos. Assim sendo, é necessário que tenhamos maior atenção na forma como elas nos influenciam, negativamente, nos tirando do nosso centro, nos distanciando da nossa Verdadeira Fonte de segurança e alento: nosso espírito, nossa alma.
Terrorista
- A base dessa subpersonalidade é o medo;
- Ela existe para garantir, ilusoriamente, o futuro;
- Ela se faz passar por uma coisa que está ali para nos ajudar, para que você não erre, não sofra;
- Está, constantemente, nos vigiando, sempre nos amedrontando e querendo adivinhar o futuro;
- É uma energia que vem de fora para dentro;
- Sentimos o seu ataque quando ela nos traz a sensação constante de estarmos correndo perigo;
- Tenta nos proteger contra o que a nossa imaginação acha ameaçador;
- Detesta tudo o que é novo e desconhecido e nos faz sentir medo de errar;
- Existe porque e enquanto se recalca os impulsos de ação e ânimo;
- É ela que paralisa os músculos por provocar um medo intenso e desequilibrador;
- Envolve a fronte, entre os olhos, onde se localiza a pineal que é a glândula que desperta o medo, emitindo, constantemente, quadros de terror e de futuras e possíveis tragédias.
Aterrorizado
- A ameba do fraco;
- Ouve tudo o dizem para ela, não permitindo que você ouça a própria alma e seus sentimentos;
- Qualquer sinal de perigo é ela que ouve;
- Totalmente sugestioná- vel é incapaz de sustentar seus próprios impulsos;
- Esta ameba alimente a covardia, mas porque escuta os outros. Nesse caso, as primeiras pessoas a nos ajudar desenvolver essa subestrutura são os pais, e isso acontece porque, quando crianças, alimentam, em sua maioria, situações de perigo e acidentes;
- Grande parte das crianças é educada através dos olhares aterrorizantes e condenadores que ficam estampados nas fisionomias dos familiares, provocando, dessa forma, o desenvolvimento do medo na criança e, consequentemente, um comportamento mimado, onde para conseguir o que quer se faz de fraco, incapaz e impotente, transferindo, mais tarde, esse comportamento para a fase adulta;
- Essa subpersonalidade, sempre, manda o outro fazer por ele, já que tem uma postura de ser fraco, utilizando essa desculpa como ferramenta útil para seu próprio benefício e comodismo;
- O mundo para ela é perigoso, está sempre com medo e, portanto gerando vários tipos de distúrbios físicos e energéticos
- Não assume seu próprio poder de auto-sugestionamento impulsos, aqui, o que o outro fala é mais importante e verdadeiro do que aquilo que interiormente sente;
- Esta ameba está, sempre, armada para as possíveis tragédias e decepções, é ela quem desenvolveu a preocupação, isto é; está sempre ocupada com um pensamento, é a ansiedade personificada, sempre vivenciando o depois, o dia de amanhã. Impaciente e acelerada passa por cima dos outros e das situações como um trator. Não consegue viver o momento presente;
- Gasta a nossa energia mental de forma insânia, demente, doentia imaginando os perigos e tentando ver o que você poderá fazer se isso acontecer
- Pergunta sempre para o outro o que deve fazer e como deve agir, tirando-lhe a oportunidade de desenvolver sua própria percepção
O terrorista existe porque recalcamos nossos impulsos de ação, de ânimo, com essa atitude o impulso é puxado para dentro transformando-se em medo, ele vai para o inconsciente e volta para a mente alimentando a subpersonalidade do terrorista que, paralelamente, alimenta a ameba do aterrorizado, tornando esse processo um círculo vicioso e sem limite, onde uma reforça a outra.
Para vencer essas amebas é preciso vê-las, encarar como aprendemos a ouvir o outro e valorizar o que vem de fora.
Comportamentos como esses são transformados quando aprendemos que há um Ser Divino, dentro de nós, que, através da intuição, busca nos conduzir para um viver mais harmonioso e iluminado.
Força e Vontade na caminhada
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