O que são
distorções cognitivas?
Você pensa que não
é um candidato em potencial ou portador de tal distúrbio? Se disser que não
é... Sinto dizer-lhe, mas essa resposta já demonstra tal distorção. Fiquemos
atentos e com simplicidade busquemos transformações... Bem... Vamos ao
estudo...
É
a maneira que a mente encontra para nos convencer de algo que não é, realmente,
verdade. È um mecanismo utilizado para reforçar o pensamento e/ou emoções
negativas que nos diz algo (diálogo que tem seu início na cabeça, na mente) que
parecem racionais e precisas, mas que, de fato, servem, somente, para nos fazer
sentir mal acerca dos mesmos. Ou, então, minimizam a importância de eventos
externos que nos prejudicam ou incomodam nos obrigando a mudanças indesejáveis.
Erros
típicos de pensamento incluem:
1. Pensamento do tipo tudo ou nada (também chamado de pensamento preto e branco, polarizado ou dicotômico)
Você
vê uma situação em apenas duas categorias em vez de um contínuo. Exemplo: “Se
eu não for um sucesso total, eu sou um fracasso.”
2. Catastrofizando (também denominado adivinhação)
Você
prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados mais prováveis.
Exemplo: “Eu ficarei tão aborrecida que não serei capaz de agir direito".
3. Desqualificando ou desconsiderando o positivo
Você,
irracionalmente, diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades
positivos não são resultados da prática de ações ponderadas e conscientes.
Exemplo: “Eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que eu seja
competente; eu apenas tive sorte.”
4. Argumentação emocional
Você
pensa que algo deve ser verdade porque você “sente” (em realidade, acredita)
isso da maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar
evidências contrárias. Exemplo: “Eu sei que eu faço muitas coisas certas no
trabalho, mas eu ainda me sinto como se eu fosse um fracasso.”
5. Rotulando
Você
coloca um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar
que as evidências poderiam ser mais razoavelmente conduzidas a uma conclusão
menos desastrosa. Exemplo: “Eu sou um perdedor. Ele não presta.”
6. Magnificação/minimização
Quando
você avalia a si mesmo, outra pessoa ou uma situação, você magnífica (enaltece,
amplia), irracionalmente, o negativo e/ou minimiza o positivo. Exemplo:
“Receber uma nota medíocre prova quão inadequada eu sou. Obter notas altas não
significa que eu sou inteligente.”
7. Filtro mental (também denominado abstração seletiva)
Você
presta atenção indevida a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro
geral. Exemplo: “Porque eu tirei uma nota baixa na minha avaliação (que também
continha várias notas altas) isso significa que estou fazendo um trabalho
deplorável.”
8. Leitura
mental
Você
acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim ao considerar
outras possibilidades mais prováveis. Exemplo: “Ele está pensando que eu não
sei nada sobre esse projeto.”
9. Supergeneralização
Você
tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual.
Exemplo: “Porque eu me senti desconfortável no encontro, eu não tenho o que é
necessário para fazer amigos.”
10. Personalização
Você
acredita que os outros estão se comportando negativamente por sua causa, sem
considerar explicações mais plausíveis para tal comportamento negativo.
Exemplo: “O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo errado.”
11. Declarações do tipo “eu deveria” e “eu devo” (também chamadas imperativas)
Você
tem uma idéia exata estabelecida de como você ou os outros deveriam comportar-se
e você superestima quão ruim é que essas expectativas não sejam preenchidas.
Exemplo: “É terrível que eu tenha cometido um erro. Eu deveria sempre dar o
melhor de mim.”
12. Visão em túnel
Você
vê apenas os aspectos negativos de uma situação. Exemplo: “O professor do meu
filho não sabe fazer nada direito. Ele é crítico, insensível e ensina mal.”
13. Supervalorizando o oposto (hipótese do oposto)
Ao
se acreditar que se não gosta de “X”, então, se gostará do oposto de “X”.
Exemplo: “Se não gosta de alguém tagarela, vai gostar de alguém calado.”
14. Buscar lógica em tudo (onde não há lógica)
Querer
entender o porquê de todos os acontecimentos, inclusive os inexplicáveis
cientificamente. Ex. Encontrar o motivo ou o culpado para tudo.
Será que
encontramos tempo para
perceber a quantas anda nossa imaginação? Será que temos tanta sabedoria
espiritual para acharmos que temos 100% de razão? Que somos 100% donos
da verdade que nunca, neste planeta, foi absoluta e sim relativa?
Então... Reflita mais sobre essas distorções... E caso entenda que
está preparado para mudar... Aprofunde-se...
Força, Luz e Paz na caminhada
0 comentários:
Postar um comentário