Em nossas experiências reencarnatórias aprendemos a desenvolver pontos fracos que se tornaram vilões dentro das relações humanas... Entre eles o apego em relação a
seres e objetos. Estado, este, que nos desviou da pura energia do amor e da
partilha e que trouxe consequências desastrosas para o convívio do homem com seus semelhantes e com a natureza que o rodeia. Assim, o texto abaixo trará algumas dicas sobre o amor por si mesmo. Bem, vamos lá... Não faça de conta que isso não aconteceu ou acontece com você. Não permita que seu lado oculto e negativo faça de você outro cego planetário. Então... Mão na massa.
Talvez,
você sofra de uma enfermidade social, do tipo que não se cura com uma simples
injeção. Há grande possibilidade de você estar infectado pelo germe da
menos-valia, para o que a única cura conhecida é uma dose maciça do auto-amor.
Mas talvez, como muitos, em nossa sociedade, você tenha sido criado com a idéia
de que é errado amar a si mesmo. Pense nos outros, nos diz a sociedade. Ame seu
próximo, recomenda a Igreja. O que ninguém parece lembrar é da necessidade de
amar a si mesmo. Entretanto, é exatamente isso que você terá de aprender, se
quiser alcançar a felicidade do momento presente.
Quando
criança, você aprendeu que amar a si mesmo, que para você era coisa natural
naquela época, era semelhante a ser egoísta e orgulhoso. Você aprendeu a pôr os
outros em primeiro lugar, a pensar primeiro nos outros, pois isso era prova de
que era bom.
Ensinaram-lhe
a auto-anulação e alimentaram-no com tantas recomendações sobre como amar o
outro, que se esqueceram de nutrir o verdadeiro amor: aquele que não possui,
que não compete, que não destrói as relações interpessoais, que não sofre por
uma paixão desmedida e enferma.
Lembra-se
que quando criança, espontaneamente, você se considerava um ser maravilhoso e
tremendamente importante, porém pela altura da adolescência as mensagens da
sociedade começaram a criar raízes, assim floresce a insegurança a respeito de
si mesmo. E os reforços continuaram à medida que os anos passaram. Afinal de
contas, não temos nada que sair por aí amando a nós mesmos. Que é que os outros
irão pensar?
Os
sinais são sutis e não pretendem ser maldosos, mas o fato é que mantém a pessoa
na linha para ser manipulada e controlada pelos pais e parentes próximos, pela
escola, igreja e pelos amigos e pelo governo. É assim que a criança aprende
todas as amenidades sociais que caracterizam o mundo do adulto. No entanto,
entre as crianças nunca se comportam dessa maneira a não ser para satisfazer o
adulto. Sempre diga por favor e obrigado, cumprimente, levantem-se quando os
adultos entrarem, peça licença para sair da mesa, tolere os intermináveis
beliscões no rosto e os tapinhas na cabeça. A mensagem era bem clara: os
adultos são importantes, porém as crianças não, os outros são importantes, você
não.
Não
confiar em nossas sensações, nossa intuição e sabedoria interior foi a coroa de
medíocres que ganhamos da sociedade e o reforço do desligamento com nossa alma
passou a se encaixar sob o título de polidez.
Essas
normas, disfarçadas sob a palavra maneiras contribuíram para que você
interasse as opiniões alheias, à custa de seus próprios valores. Não nos surpreende
que essas perguntas e definições auto-anuladoras persistam até a idade adulta.
E como é que atuam essas dúvidas a respeito de si mesmo? Atuam na importante
área do amor para com os outros, podendo criar dificuldade para você.
Dar
amor aos outros tem relação direta com o grau de amor que você tem por si.
Força,
luz e paz na caminhada
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