E um processo inflamatório, geralmente
agudo, comprometendo os alvéolos, os bronquíolos e os espaços dos tecidos
pulmonares. Pode ser originados por bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
Nos adultos é mais frequente a
pneumonia bacteriana, causada pelo pneumococo. Nas crianças predomina a de
origem viral.
A doença começa com uma infecção nos
brônquios e nos alvéolos, afetando uma parte dos pulmões. Na pneumonia, o gás
carbônico é eliminado adequadamente, mas o oxigênio diminui sua concentração no
sangue.
A pneumonia reflete um estado interior
de cansaço da vida, causado por ferimentos, decepções ou preocupações
excessivas, que levam a pessoa ao desespero seguido de desânimo.
Metafisicamente, a pessoa fica
vulnerável a contrair a pneumonia quando perde o prazer e o entusiasmo pela
vida e se sente desanimada. A doença representa a somatização do estado de
apatia, provocando no corpo a redução do oxigênio na corrente sanguínea.
O que leva alguém a desanimar-se tão
profundamente a ponto de somatizar a pneumonia? Geralmente a desilusão com
alguém muito importante em sua vida afetiva: um pai que se decepciona com o
filho, decepção conjugal, etc.; ou, ainda, cansar-se de lutar em vão, sem
conseguir resolver a situação. Problemas dessa ordem podem levá-lo a esgotar
suas forças e perder a vontade de viver.
Vale lembrar que a desilusão é a visita
da verdade. Toda vez que você se decepciona, é que estava iludido. Esperava
tanto de alguém e se surpreendeu com o fato de que aquela pessoa não é como
você imaginava que fosse.
Existe outro fator interno que é a
principal agravante dessa perda de interesse pela vida: é o fato de você
considerar ter feito tanto pelos outros e nada ter recebido em troca. O que
provoca isso é a mania de ser prestativo e generoso. Enquanto você se incumbe
de realizar quase todas as tarefas, os outros permanecem acomodados.
Desse modo, seu relacionamento com os
familiares torna-se uma "via de mão única", vai e não volta, ou seja,
você faz tudo por eles sem receber nada em troca. Essa postura gera profunda
irritabilidade, chegando ao ponto de não suportar mais a situação, que no fundo
você mesmo criou.
Isso pode acontecer até com uma
criança. Na cabeça dela, tudo que precisa ser feito recai sobre si, ninguém faz
nada em casa. Só porque ela vai à padaria ou desempenha alguma atividade em
benefício do lar, pensa que só ela faz tudo e os outros não fazem nada.
Enquanto a criança estiver encarando a situação dessa forma, se alguém lhe pedir
algo, ela responderá: "Tudo eu!”.
Isso demonstra sua irritação com as
solicitações, porque ela está se sentindo explorada. Até esse momento, sua
condição interna não seria suficiente para contrair a pneumonia, mas já é um
passo. Caso venha a sofrer uma decepção qualquer, pode achar que fez demais e
não foi reconhecida. Isso desanima e provoca a complicação emocional da doença.
Outro exemplo é de uma dona de casa que se desdobra para atender às necessidades da família. Ela chega ao ponto de pensar: "O que seria deles se não fosse eu aqui". Quando sofrer alguma decepção com um ente querido, poderá desenvolver o padrão metafísico da pneumonia.
Toda essa abordagem nos leva a compreender que, quando executamos alguma tarefa no lar ou no trabalho, devemos fazê-la com prazer, porque, além de nos beneficiarmos, estaremos também facilitando a vida de alguém que nos é querido, ou contribuindo em prol de um objetivo.
Não podemos nos empenhar visando apenas
os resultados compensadores. Os conteúdos de toda experiência são sempre uma
lição. Se os resultados forem bons, nos motivarão a seguir naquela direção;
caso contrário, sinalizam que devemos mudar a postura e seguir para outra
direção. Pode-se dizer que os bons ou maus resultados são uma espécie de sensor
que norteia nosso fluxo pela vida.
Ter um senso de autovalor evita nos
tornar dependentes da consideração dos outros, pois isso nos leva a cometer
exageros no empenho e dedicação a eles ou aos afazeres, acabando por provocar
um grande desgaste e um profundo desânimo quando não nos sentirmos recompensados.O amor precisa ser entendido como partilha e não apego, posse, dependência... Assim, ter o conhecimento como ferramenta é ajustar a nossa herança social... Herança que deu como características de personalidade todo tipo de descontroles e desajustes... A chave é perceber para depois mudar...
Força, luz e paz na caminhada
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