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Tireoide, na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:



No âmbito metafísico, essa glândula reflete os estímulos emocionais, estabelecendo no corpo uma condição propícia ao estado interior. Ela manifesta a capacidade que temos de mobilizar nossos recursos para alcançar aquilo que almejamos na vida.
O curso de nossa existência vai se desenrolando naturalmente. À medida que vamos nos envolvendo com as situações corriqueiras e priorizando aquilo que corresponde aos nossos interesses, vamos definindo a própria trajetória de vida. Gradativamente, a realidade vai tomando um formato compatível com nossas aspirações.
A própria vida se incumbe de nos direcionar para aquilo que nos apraz. Por isso, viver centrado no presente é um caminho para a conquista de novos objetivos. Os elementos necessários para sermos bem sucedidos estão muito próximos de nós, compondo as situações que nos envolvem. Por isso, para alcançar as realizações e obter sucesso, precisamos nos integrar com o meio em que vivemos.
Vale lembrar que as situações cotidianas exigem o mesmo empenho e criatividade que os grandes feitos na vida. Portanto, dedicar-se aos episódios considerados meramente triviais promove aprimoramento interior, desenvolvendo a astúcia e a determinação, qualidades imprescindíveis para a realização dos grandes feitos. As melhores conquistas são aquelas obtidas por meio da atuação precisa no ambiente.
Mudar sem conflito requer uma participação ativa na realidade. Não devemos exagerar nas ações, tampouco nos omitir, porque os exageros ocorrem por causa da necessidade de compensar as lacunas afetivas.
Ser movido pelos desejos ardentes compromete a fluxo natural da vida. Ambicionar resultados imediatos é uma das principais causas do fracasso. O princípio básico de qualquer conquista consiste em saber lidar com o elemento tempo.Tudo tem o momento oportuno para acontecer.
Precipitar certos acontecimentos poderá comprometer a qualidade da experiência, ou, ainda, implica imaturidade para lidar com aquilo que adquirimos, comprometendo nosso bom desempenho na vida. Toda vez que tentamos forçar uma situação, podemos atrapalhar a ordem natural do processo e nos distanciar das reais soluções.
Também não devemos resistir ao novo, porque isso implicaria o afastamento daquilo que almejamos.
Não há necessidade de romper subitamente com tudo que nos cerca para alcançar aquilo que pretendemos. O radicalismo não é a única maneira de promover mudanças. Ao contrário, ele impede o desenvolvimento de certas habilidades imprescindíveis para fazer bom uso daquilo que alcançamos.
O melhor preparo para lidar com as situações existenciais é obtido durante o período de conquista. Pode-se dizer que o tempo necessário para uma pessoa alcançar seus objetivos é relativamente o mesmo que ela precisa para responder com maturidade, dominando aquilo que existe ao redor.
Há também outro aspecto metafísico relacionado com tireoide, ela representa uma espécie de agente orgânico mediador entre o indivíduo e o ambiente, integrando o mundo interno ao meio externo. O estado emocional desempenha importante papel naquilo que realizamos no meio.
O bom humor, por exemplo, proporciona a disposição física necessária para alcançar nossos objetivos. Quanto melhor for nosso estado interior, maior será nosso desempenho no meio exterior, aumentando as chances de sermos bem sucedidos.
Nossas vontades criam os impulsos vitais que acionam as forças interiores, desenvolvendo as aptidões para o sucesso.
A astúcia e a determinação são qualidades inerentes ao ser. Imbuídos de um firme propósito, acionamos essas forças interiores para alcançar os objetivos. Enquanto estamos elaborando uma estratégia, simultaneamente vamos nos motivando às ações.
Impulsos psíquicos criam forças que percorrem o sistema nervoso, contraindo a musculatura e predispondo o corpo para agir.
Em síntese, a astúcia mobiliza as qualidades mentais para criar um plano de ação, a determinação desperta as condições corporais para executar aquilo que foi programado. Ao assumir um posicionamento na vida, é necessário nos manter firmes naquele propósito, dessa forma, passamos a ter vigor físico necessário para conquistar os objetivos. Para tanto, é necessário que estejamos em harmonia interior, obtida por meio do equilíbrio entre o que sentimos e o modo como agimos, visto que nossos conflitos nos enfraquecem, sabotando a força realizadora. A aceitação das vontades próprias, pertinentes a nossas aspirações e sentimentos, é fundamentalmente importante para mover os recursos no meio exterior. No entanto, as pessoas que tem vontade, mas não se sentem no direito de ir em busca de seus objetivos frustram-se, sufocando os anseios.
A comunicação e a expressão corporal são fatores metafísicos relacionados à glândula tireoide. Expressar-se bem e dedicar-se à realização dos objetivos são atitudes que representam um fator determinante à saúde dessa glândula.
Para obter sucesso na vida é preciso reconhecer o campo de atuação e observar os acontecimentos, porque eles enriquecem a experiência pessoal, favorecendo a maneira de proceder com a realidade. Saber ouvir é uma qualidade que amplia as chances de sucesso.
Geralmente o meio não corresponde de imediato àquilo que pretendemos alcançar. Por isso é necessário abrir-se para receber opiniões, acatar as sugestões dos outros, encontrando um ponto de equilíbrio entre você e o ambiente. Ter bom discernimento entre os próprios anseios e as possibilidades que a vida oferece contribuirá para estabelecer melhores condições existenciais.
Por fim, tanto a verbalização e a realização daquilo que sentimos quanto o acatamento dos conteúdos exteriores são fatores metafísicos relacionados com a tireoide.
A saúde da tireoide depende de nossa liberdade de ação e da descontração necessária para planejar um meio de executar os objetivos, dando vazão à criatividade e à originalidade. Somente assim podemos alcançar resultados promissores na vida.
A liberdade é uma condição interior. Ela não depende exclusivamente dos fatores externos, mas também da capacidade de expor os pontos de vista, realizar aquilo de que temos vontade e usar o direito de escolha, permitindo-nos a qualquer instante mudar o curso de nossa vida em busca de algo melhor. Todos somos livres para escolher aquilo que melhor nos convém. Ninguém tira nossa liberdade, somos nós que nos aprisionamos as pessoas ou situações.
É comum ouvir as pessoas dizerem "Isto está me pegando", demonstrando-se preocupadas com algo que não faz parte daquilo que estão vivendo no presente ou naquele instante. Nesse caso, são elas que estão apegadas ao fato ou a alguém.
Portanto, nada nem ninguém tem poder suficiente para dominar nossos pensamentos, mantendo-nos ligados a uma situação, somos nós que não conseguimos nos libertar.
Podemos ser plenos naquilo que realizamos sem ficar desviando a atenção para mais nada. Desse modo teremos bom desempenho e alcançaremos melhores resultados.
Quando algo não anda bem, é preciso ter o desprendimento necessário para se renovar, experimentar as opções que a vida oferece e determinar novas direções para nossa existência. Para conquistar isso, precisamos abandonar os condicionamentos, ser menos criteriosos e não valorizar tanto aquilo que não deu certo; procurar a todo instante ser quem verdadeiramente somos, e não exatamente aquilo em que nos tomamos, com os papéis sociais que assumimos; resgatar a essência e liberar as vontades, para sair em busca das possibilidades de uma vida melhor.
Abandonar os métodos e conceitos adquiridos pode ser um significativo passo para o bem estar. Também é preciso parar de viver num mundo de sonhos e fantasias, tornando-nos mais atuantes na realidade.
Ser livre não significa adotar medidas radicais e inconsequentes. Muitas vezes ficamos tão saturados com as situações que nos rodeiam, que num primeiro momento queremos romper com tudo, achando que somente assim nos libertaremos dos emaranhados.
Nem sempre é possível parar de fazer aquilo que está nos incomodando. Nesse caso, é preciso encontrar uma maneira diferente de encarar os obstáculos.
Geralmente, o simples fato de mudarmos o foco da situação já é suficiente para amenizar o desconforto causado pelos desafios que a realidade nos impõe.
Quando nos obrigamos a praticar o que não temos vontade de fazer, passamos a não gostar daquilo. Mas, se o encaramos como uma ação necessária naquele momento e, não tarefa obrigatória, invertemos o sentido. Assim, passamos a aceitar melhor, favorecendo nosso desempenho. Podemos nos sentir totalmente livres, em pleno exercício da atividade do cotidiano e no cumprimento dos compromissos que assumimos na vida, desempenhando nossas funções com prazer e alegria.
A falta de liberdade nos causa grande desconforto. Quando nos sentimos tolhidos, ficamos insatisfeitos com o estilo de vida que não condiz com aquilo que aspiramos.
Passamos a nos sentir descontentes, desejamos realizar algo que transcenda aquilo que nos cerca, como, por exemplo, estar em outro lugar, fazendo algum passeio, quando não se pode ausentar do trabalho.
Não existe lugar propício para se soltar nem condições ideais para ser espontâneo.
Tudo depende de nosso desembaraço diante daquilo que nos cerca. É preciso sentir-se bem com o próprio jeito de ser, não depender somente daquilo que realizamos.
Nossa satisfação não deve restringir-se a certas atividades, é necessário manter o desembaraço em tudo que realizamos para ter prazer naquilo que fazemos.
Perdemos a liberdade quando nos apegamos aos outros. Os conceitos e valores que adotamos ao longo da vida também reprimem nossa espontaneidade e sufocam a originalidade.
Pela consideração ao outro, muitas vezes, desrespeitamos nossas vontades, ultrapassando os limites da dedicação. O empenho na participação das tarefas corriqueiras deixa de ser um gesto de colaboração, tornando-se uma obrigação que é mantida como um fardo. Essa espécie de teia da convivência representa uma das principais ameaças da liberdade, prejudicando a felicidade. Isso se agrava quando alguém quer se destacar no ambiente, agindo de maneira rude, recriminando os outros, e, muitas vezes, apela para a estupidez para chamar a atenção. Comportamentos dessa natureza impressionam negativamente a todos que o cercam, criando uma atmosfera de medo. Na tentativa de impor respeito, as pessoas que agem assim acabam criando um clima de terror, dificultando a vida de todos ao seu redor.
Existem também as pessoas que dominam fazendo-se de vítimas. Elas mobilizam todos que estão à sua volta, cobrando atenção e carinho. Dependem dos outros para tudo que fazem, criando assim uma teia de manipulação que, além de comprometer sua própria liberdade, também complica o desempenho dos entes queridos.
Ambas as formas de domínio são causadas por pessoas carentes, que dependem do outro para satisfazer suas lacunas afetivas. Buscam obter essa atenção por meio de artimanhas condizentes com sua personalidade. Aqueles que são retraídos, por exemplo, inferiorizam-se com facilidade, apelando para o vitimismo, já os mais explosivos recorrem aos métodos mais rígidos como a crítica ou a estupidez.
Esses mecanismos usados pelas pessoas manipuladoras prejudicam a convivência, desgastam o sentimento e comprometem a liberdade de todos.
Apesar dessas influências serem muito fortes, elas não são suficientes para nos tolher dentro de casa. O envolvimento afetivo e a falta de habilidade para lidar com esse tipo de situação é que nos tornam vulneráveis a isso tudo, prejudicando nosso desembaraço na intimidade do lar. Pode-se dizer que não são exatamente os outros que nos atrapalham, mas nós mesmos que não conseguimos superar esse tipo de dificuldade na convivência, prejudicando nossa livre expressão na vida.
Para termos bom desempenho diante das pessoas com quem convivemos, é preciso nos despojar das impressões constrangedoras. Não adianta sermos desembaraçados fora do meio de convivência diária, isso não vai sanar as dificuldades encontradas com os entes queridos.
A conquista da liberdade é obtida por meio da reformulação de algumas crenças e valores que nos fazem sentir presos às obrigações.
Um exemplo de reformulação é pensar que tudo na vida é uma opção e de alguma maneira escolhemos estar ali fazendo aquilo que nos cabe no presente.
Imbuídos pelo intuito de ser alguém na vida e obter o reconhecimento dos outros, costumamos sufocar nossa essência. Tornamo-nos dependentes da aprovação das pessoas, principalmente dos familiares. Também os bens materiais passam a ser mais que elementos de conquistas para o usufruto, tornando-se imprescindíveis para a autoestima.
A demasiada importância atribuída aos pertences nos torna dependentes e aprisionados ao desejo de conquista, ou, ainda, pode causar medo de perdas, de prejuízos financeiros, comprometendo nosso desembaraço em meio a isso tudo.
Deixar de ser materialista não significa total desprezo aos bens, mas sim desapego, gozo do privilégio de usufruir, sem depender de algo físico para sentir-se importante. A baixa auto valorização nos torna dependentes dos outros, principalmente das conquistas materiais. Somente conseguiremos vencer o sentimento de inferioridade quando elevarmos a autoestima e passarmos a dar mais valor a nós mesmos.
Por fim, liberdade não deve ser confundida com libertinagem. Um indivíduo libertino é desordeiro, não respeita os limites dos outros, quebra a harmonia do ambiente, quer fazer aquilo que acha certo, no momento que mais lhe convém. Não assume a responsabilidade pelos seus atos, é inconsequente e imaturo.
A liberdade é uma condição natural do ser. Não significa ter total domínio sobre as situações ou mesmo controlar todos que o cercam, mas sim articular a realidade de forma a encontrar os meios para realizar os objetivos e saciar as vontades.

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde


Que a liberdade espiritual seja nossa condutora e que possamos ter a consciência de escolhê-la e não rejeitá-la como o fizemos até o momento...
 
Luz, força e paz na caminhada

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