Metafisicamente, as pernas são responsáveis por nos
conduzir pela vida; também representam o auto apoio. A má circulação do sangue
nessa parte do corpo, bem como o entupimento das veias das pernas, demonstram que
a pessoa se sente limitada e incapaz de executar seus objetivos.
É insegura e torna-se dependente dos outros. Não
flui livremente no presente. Sente-se presa às obrigações ou submissa nos
outros, geralmente aos seus parceiros. Em alguns casos, os fracassos do passado
servem como bloqueios, que refletem no presente. Retrai-se na execução dos
projetos, espelhando-se nas falhas cometidas anteriormente.
As varizes surgem nas pessoas criativas, que têm
imaginação fértil e capacidade de melhorar a situação. No entanto, não
convertem essas qualidades em recursos práticos.
Geralmente, até sabem o que fazer para solucionar
os problemas que as afligem, mas não colocam em prática. Ficam restritas às
árduas tarefas do cotidiano. Sentem-se sufocadas pela rotina, que absorve seu
tempo e causa profunda desmotivação. Não conseguem sair do ciclo vicioso. Frustram-se
por não resolverem as situações complicadas, permanecendo presas às limitações.
Essas pessoas não foram sempre assim. Se
levantarmos o histórico de suas vidas, vamos nos surpreender com o dinamismo e
a habilidade que elas tinham para superar as dificuldades. Mobilizavam seus
próprios recursos para driblar os obstáculos.
Não ficavam na dependência dos outros para sanar
suas próprias necessidades. Eram desembaraçadas e habilidosas, saíam à luta
para conquistar o que almejavam.
De alguma forma, essas pessoas reprimiram esse
potencial realizador, entregaram-se passivamente a um relacionamento ou mesmo
se renderam a algum fracasso, no qual se colocaram como derrotados. A partir
daí, acovardaram-se diante dos obstáculos da vida.
Pode-se dizer que não se recuperaram mais.
O fator mais comum que leva uma pessoa a embutir
suas capacidades é o relacionamento. Não que uma relação afetiva seja nociva,
mas para algumas pessoas, lamentavelmente, torna-se um grande mal em suas
vidas.
Infelizmente, há quem não se desenvolve enquanto
está vivendo um grande amor.
Reprime-se diante da pessoa amada. Quando
estabelece uma convivência ou se casa, não se assume perante o outro.
A anulação vem acompanhada da ocultação do
potencial criativo. Essas pessoas não conseguem vencer a barreira que foi
criada entre elas e o parceiro. Preferem calar-se diante dele, em vez de opinar
acerca daquilo que não anda bem.
Elas delegam ao outro o poder de fazê-las felizes,
bem como ficam alheias aos investimentos dos recursos financeiros do casal.
Esse estado de passividade custa-lhes a liberdade e compromete a felicidade.
Muitas vezes ficam indignadas por não concordarem
com alguma manobra financeira que o outro faz; ou mesmo, por não admitirem
algum comportamento que o outro tem, mas não m mobilizam para resolver essas
questões. Sentem-se inferiorizadas e não veem possibilidades de participar com
igualdade nas questões que dizem respeito ao casal.
Suas sugestões são ignoradas. Geralmente suas
opiniões são recebidas pelo outro com indiferença e até desprezo. Isso acontece
como resultado da condição que se colocam perante o parceiro. Não se dão
respeito, lamentavelmente são desrespeitadas; não se valorizam, infelizmente
são desprezadas.
São essas pessoas que podem apresentar sintomas
físicos de varizes. Elas sujeitam-se às condições da convivência ou se rendem
aos obstáculos da vida, tornando-se insatisfeitas e frustradas.
A dilatação dos vasos sanguíneos das pernas forma
uma leve saliência volumosa, expressando naquele local do corpo seus conteúdos
criativos, que não circulam na sua vida, permanecendo estagnados no seu ser.
As pessoas afetadas pelas varizes vivem acomodadas
às situações desagradáveis.
Não acreditam que são capazes de reagir com sucesso
aos desafios da vida afetiva ou profissional. Temem pelo fracasso, por isso,
permanecem retraídas. Não se mobilizam para vencer os obstáculos.
Aparentemente, é mais seguro retrair-se e ficar
alheio ao que se passa ao redor; no entanto, isso causa profunda frustração. A
passividade é desfavorável à realização pessoal. Agilizar o potencial criativo
a seu favor, buscando novas maneiras de atuar na vida, é um importante passo
para a conquista do sucesso afetivo ou financeiro.
Para reverter esse quadro, é necessário que a
pessoa reaja na vida de forma mais participativa, que se assuma perante os
outros tome partido nas situações. É preciso dedicar-se a melhorar aquilo que
não é agradável na realidade.
Volte a ser aquela pessoa dinâmica, corajosa e
destemida, que não se rendia diante dos desafios. Quando se via acuada,
mobilizava seus recursos para sanar as complicações e conquistar os objetivos.
Seja u ma guerreira que luta contra os obstáculos
da vida. Não s e deve agir como um soldado desertor, que se rende aos
obstáculos e passa a combater os próprios impulsos que vertem do ser.
Essa reformulação interior mantém a integridade e a
dignidade. É uma atitude promissora para os negócios e necessária na conquista
da felicidade afetiva. Além disso, também ajuda reatar ou manter a saúde das
veias das pernas.
Texto extraído do livro Metafísica da Saúde
Saibamos amadurecer e perceber quando deixamos o poder de escolha nas mãos de outras pessoas, sejam familiares, amigos e outros... Caminhemos com as próprias pernas e sigamos o propósito a que nos destinamos cumprir...
Muita lucidez para todos nós e salve a transformação consciente
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