Sob a lei do carma, o indivíduo crê estar separado do universo, e assim vive constantemente processos "próprios", ou adapta-se a processos que são de outros. Isso se dá pelos vínculos e envolvimentos que ele vai criando: juntando-se a algo ou alguém, passa a compartilhar o carma do objeto de seu apego.
Em alguns detalhes a lei do carma é flexível, e sempre que possível o destino apresenta ao ser tarefas altruístas, que não têm em mira apenas o lado concreto da vida. Essa oportunidade de desenvolvimento além do plano material, tão necessária para um indivíduo quanto para a humanidade inteira, permite um dos passos mais importantes para a liberação - o desinteresse pelos resultados da própria ação, o desapego, a plena doação de si - e nos tempos presentes tem amplas e especiais repercussões.
A dor, presente na vida humana devido à trama cármica que deve ser equilibrada, não mais turvará os olhos dos que se entregarem a essa essência. Tampouco a obscuridade o fará, pois eles se tornarão um foco de luz resplandencente a prenunciar os novos tempos.
A Terra transforma-se com rapidez, e a ação das forças de purificação se intensificará. Os que assumiram o compromisso de colaborar para essa transfomação evolutiva descombrem em si a alegria de servir e de doar-se. O dasapego encontra neles campo fecundo, pois aprendem que a forma é efêmera e a essência, incorruptível.
Podemos, então, refletir sobre quantas ações passadas, cruéis e desumanas, estão sendo ajustadas ao longo de nossas experiências no planeta.
A questão, então, é: Será que houve mudanças? A guerra pelo poder foi minimizada? As diversas ramificações religiosas estão transformando-se num único caminho? Ou insistem na luta pela posse de Deus? Por quanto tempo mais o planeta irá suportar as ações destruidoras do homem?
Seja ele um religioso
Um governante
Educador
Um profissional da saúde
Um cientista
Um fazendeiro
Um sem terra...?
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