De acordo com a visão metafísica, as pessoas com hérnia de disco possuem conflitos em relação à prática do que faz bem e é prazeroso. Tem dificuldades para realizar prontamente o que gostam.
Dedicam-se pouco ao lazer, priorizam os afazeres, protelando a prática do seu hobby. Quando tiram um tempo para se divertirem, não raro, sentem um misto de satisfação e certo arrependimento ou culpa por ter deixado de lado as obrigações.
Sejam os compromissos com o trabalho ou a participação nas situações familiares, a pessoa vive em função desses afazeres. Ela não se dá o direito de ser feliz, praticando o que faz bem a si mesma.
Apesar de mobilizar os esforços na conquista de condições materiais ou financeiras, que permitem usufruir os privilégios, as pessoas não se sentem merecedoras de tê-los. Essa condição evidencia-se quando elas estão aguardando algum benefício extra no trabalho, por exemplo, e este não sai; a frustração reforça a crença de não merecer as regalias que obteriam com essa conquista. Eventos dessa natureza podem desencadear em quem sofre de hérnia de disco, o aumento das dores nas costas.
O próprio empenho demasiado aos afazeres pode representar uma espécie de autopunição ou um mecanismo de fuga das frustrações. Uma vez que não consegue saciar seus desejos, a pessoa revolta-se pelos fracassos e se pune com práticas excessivas de trabalho árduo. Põe-se a cumprir as obrigações com certo sarcasmo. Parece gostar de sofrer, mas na verdade está se auto-agredindo por não ter conseguido fazer o que aprecia; o fracasso se deve à crença do não merecimento.
A autopunição é a inversão da força agressiva. Em vez de a pessoa extravasar sua voracidade, por não ter conseguido saciar suas vontades, ela retém sua indignação, dando início a um processo de autodestruição. Encara as incumbências como uma saga, a qual cumpre de maneira nada satisfatória e com pesar e resignação. Quem atua dessa forma perde a oportunidade de angariar conteúdos internos, tais como habilidade e competências, gabaritando a pessoa para executar suas tarefas. Esse estado também promove satisfações positivas, sanando momentaneamente a falta de prazer.
Encarar as dificuldades como uma importante fonte de bem viver possibilita a realização pessoal e a saúde emocional. A própria frustração pela falta de dedicação ao lazer é minimizada quando a pessoa trabalha com satisfação.
Nem sempre é possível conciliar o trabalho com o lazer, melhor dizendo, ganhar dinheiro praticando o hobby, porém depende de nós encontrarmos uma forma de satisfação no que realizamos. Isso, além de tornar mais agradável o desempenho, reduz o desgaste físico e emocional.
Bem... Mudanças de atitudes são essencialmente necessárias para uma vida física, ambiental e espiritual mais saudável... Auto observação sem críticas, pensamentos desatualizados conscientemente absorvidos pela luz do espírito, comportamentos que se transfornam sob a luz do conhecimento... Este é um dos caminhos... Escolha o seu...
Força, luz e paz na caminhada
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