“Cumprir a Vontade
Espiritual, Vontade que é uma energia suprafísica, significa principalmente não
nutrir pontos de vista pessoais. Dificilmente um ser é capaz de reconhecer a
tarefa que lhe cabe se tem preferências por algum tipo de atividade ou serviço.
O que importa não é fazer o que se considera adequado e sublime segundo os
próprios critérios e conceitos sobre espiritualidade, mas estar aberto a
assumir o que lhe for indicado e não se julgar ou se comparar com os demais.
Que a humildade seja
vista pelo homem como uma grande riqueza, pois ele não realizará sua obra
enquanto não a conhecer e enquanto se deixar iludir por aparências. Nenhum
caminho é melhor do que outro e, sabendo qual lhe é dado trilhar, a ele deve
dirigir-se sem vacilações.
Quando se quer
realmente avançar, algumas atitudes podem tornar mais breve o percurso:
- Transferir o próprio ponto de referência do bem material para o Bem espiritual – com isso se supre a necessidade verdadeira e não a que se supõe prioritária;
- Libertar-se de apegos e envolvimentos com pessoas e objetos tanto quanto possível - assim se preserva de desviar a pura energia, que a ninguém pertence e que para o todo deve ser canalizada;
- Considerar sempre em primeiro lugar os demais e esquecer-se de si mesmo – desse modo assume-se o estado de liberdade para o qual, como homem, foi criado.
Ao
desenvolvermos tais atitudes a consciência começa a expandir-se e o simples
desejo de satisfazer o ego transforma-se em possibilidades de superar-se, de
voltar-se para o todo.
Sabendo
que uma ação inadequada conscientemente feita reduz o potencial energético para
avançar, o indivíduo é levado a rever as próprias atitudes diante das situações
diárias, e a tomar aquelas que o libertem do ego.
Liberdade!
Tão falada e pouco compreendida... É como um pássaro solitário, de canto
extremamente belo, mas raramente ouvido. Estado interior que vive em meio às
sombras do mundo material. No entanto, quando o homem se aprofunda no que é
desconhecido e sutil, poderá conhecer esse estado de liberdade
independentemente das situações que vivencia no cotidiano”.
Trecho
extraído do livro “Encontros com a Paz”.
Este texto não é uma
ferramenta para dizer que somos certos ou errados, anjos ou demônios, pessoas
do bem ou do mal, americanos ou brasileiros... E sim um momento para
refletirmos... Se estamos predispostos a mudar o rumo dos nossos
comportamentos, da nossa maneira de pensar, da nossa rígida maneira de encarar
o “ser espiritual”... Há dicas riquíssimas para quem sente que viver apenas na materialidade
trouxe consigo a separação do Essencial com o hipotético necessário... Bem-vindos os que se preparam para as transformações...
Força, luz e paz na
caminhada
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