Se fôssemos validar a teoria de que tudo aquilo que não percebemos pelos  cinco sentidos é inexistente, concluiríamos que a mente é algo fictício  "pois diretamente não pode ser vista, ouvida, cheirada, degustada nem  tocada". No entanto, constantemente, colocamos formas naquilo que nunca  apresentou uma forma: a mente. Para que haja uma melhor compreensão  citamos, aqui, alguns exemplos de afirmações: "Aquela pessoa possui  mente aberta, enquanto a outra uma mente fechada", "Aquele fulano possui  uma mente estreita e poluída, no entanto o sicrano tem mente profunda e  límpida". Há uma expressão budista que diz: "sendo amorfo é ao mesmo  tempo polimorfo". E o que podemos deduzir então? Se o amorfo, que não  possui forma nem aspectos, cria uma infinidade de formas e aspectos,  então a mente, que não possui forma, também gera infinitas formas e  aspectos. Citemos uma comparação publicada no livro Mente Corpo e  Destino de autoria do Sr. Katsumi Tokuhisa, diz ele: "A água não possui  uma forma definida, como seja esférica ou cúbica, toma a forma esférica  se for colocada num recipiente esférico e se torna cúbica quando num  vasilhame cúbico". Sendo assim, a mente pode assumir qualquer forma,  pode ser moldada com todos os pensamentos, todas as palavras que o  indivíduo coloca dentro dela. Dessa forma, podemos entender que um  indivíduo não muda sua situação interna ou externa por opção de não  mudar. A falta de motivação para transformar pode ter origem em diversos  fatores: falta de informações, não estar maduro para uma mudança mais  efetiva ou mesmo beneficiar-se direta ou indiretamente com a estagnação  mental. É essencial que entendamos como funciona esse aparelho magnífico  e divino para que ele trabalhe a nosso favor.
Na próxima matéria estudaremos um pouco sobre os dois aspectos da mente: o consciente e o inconsciente.
Na próxima matéria estudaremos um pouco sobre os dois aspectos da mente: o consciente e o inconsciente.


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