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Distorções cognitivas

Posted by Magali Marcadores:


O que são distorções cognitivas? 
Você pensa que não é um candidato em potencial ou portador de tal distúrbio? Se disser que não é... Sinto dizer-lhe, mas essa resposta já demonstra tal distorção. Fiquemos atentos e com simplicidade busquemos transformações... Bem... Vamos ao estudo...

É a maneira que a mente encontra para nos convencer de algo que não é, realmente, verdade. È um mecanismo utilizado para reforçar o pensamento e/ou emoções negativas que nos diz algo (diálogo que tem seu início na cabeça, na mente) que parecem racionais e precisas, mas que, de fato, servem, somente, para nos fazer sentir mal acerca dos mesmos. Ou, então, minimizam a importância de eventos externos que nos prejudicam ou incomodam nos obrigando a mudanças indesejáveis.

Erros típicos de pensamento incluem:

1. Pensamento do tipo tudo ou nada (também chamado de pensamento preto e branco, polarizado ou dicotômico)
Você vê uma situação em apenas duas categorias em vez de um contínuo. Exemplo: “Se eu não for um sucesso total, eu sou um fracasso.”

2. Catastrofizando (também denominado adivinhação)

Você prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados mais prováveis. Exemplo: “Eu ficarei tão aborrecida que não serei capaz de agir direito".
                                                                                                                                                                                                  
3. Desqualificando ou desconsiderando o positivo
Você, irracionalmente, diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivos não são resultados da prática de ações ponderadas e conscientes. Exemplo: “Eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte.”

4. Argumentação emocional
Você  pensa que algo deve ser verdade porque você “sente” (em realidade, acredita) isso da maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar evidências contrárias. Exemplo: “Eu sei que eu faço muitas coisas certas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se eu fosse um fracasso.”

5. Rotulando
Você coloca um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar que as evidências poderiam ser mais razoavelmente conduzidas a uma conclusão menos desastrosa. Exemplo: “Eu sou um perdedor. Ele não presta.”

6. Magnificação/minimização
Quando você avalia a si mesmo, outra pessoa ou uma situação, você magnífica (enaltece, amplia), irracionalmente, o negativo e/ou minimiza o positivo. Exemplo: “Receber uma nota medíocre prova quão inadequada eu sou. Obter notas altas não significa que eu sou inteligente.”

7. Filtro mental (também denominado abstração seletiva)
Você presta atenção indevida a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro geral. Exemplo: “Porque eu tirei uma nota baixa na minha avaliação (que também continha várias notas altas) isso significa que estou fazendo um trabalho deplorável.”

8. Leitura mental
Você acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim ao considerar outras possibilidades mais prováveis. Exemplo: “Ele está pensando que eu não sei nada sobre esse projeto.”

9. Supergeneralização
Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Exemplo: “Porque eu me senti desconfortável no encontro, eu não tenho o que é necessário para fazer amigos.”

10. Personalização
Você acredita que os outros estão se comportando negativamente por sua causa, sem considerar explicações mais plausíveis para tal comportamento negativo. Exemplo: “O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo errado.”

11. Declarações do tipo “eu deveria” e  “eu devo” (também chamadas imperativas)
Você tem uma idéia exata estabelecida de como você ou os outros deveriam comportar-se e você superestima quão ruim é que essas expectativas não sejam preenchidas. Exemplo: “É terrível que eu tenha cometido um erro. Eu deveria sempre dar o melhor de mim.”

12. Visão em túnel
Você vê apenas os aspectos negativos de uma situação. Exemplo: “O professor do meu filho não sabe fazer nada direito. Ele é crítico, insensível e ensina mal.”

13. Supervalorizando o oposto (hipótese do oposto)
Ao se acreditar que se não gosta de “X”, então, se gostará do oposto de “X”. Exemplo: “Se não gosta de alguém tagarela, vai gostar de alguém calado.”

14. Buscar lógica em tudo (onde não há lógica)
Querer entender o porquê de todos os acontecimentos, inclusive os inexplicáveis cientificamente. Ex. Encontrar o motivo ou o culpado para tudo.


Será que encontramos tempo para perceber a quantas anda nossa imaginação? Será que temos tanta sabedoria espiritual para acharmos que temos 100% de razão? Que somos 100% donos da verdade que nunca, neste planeta, foi absoluta e sim relativa? Então... Reflita mais sobre essas distorções... E caso entenda que está preparado para mudar... Aprofunde-se...


Força, Luz e Paz na caminhada

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