Também
conhecido como derrame cerebral, o AVC é uma
doença séria que pode causar seqüelas
irreversíveis se a pessoa não for atendida rapidamente. A
OMS (Organização Mundial da Saúde) define como: "um sinal
clínico de rápido desenvolvimento,
de perturbação focal na função cerebral, de
suposta origem vascular e com mais de 24 horas
de duração". O acidente vascular cerebral (AVC)
é uma das principais
causas de morte no mundo. As pessoas
não percebem que tão tendo
um derrame, por esse
motivo não procuram o médico.
Ele
é caracterizado pela lesão
em um dos vasos sangüíneos que irrigam a região cerebral. Pode
ser isquêmico ou hemorrágico.
A
maior parte dos derrames são isquêmicos, o vaso sangüíneo
é obstruído por um coágulo que bloqueia a passagem de sangue e oxigênio para uma área
do cérebro. Esse processo também
é chamado de isquemia cerebral.
O
AVC hemorrágico costuma ser letal. Ocorre quando a parede
de uma artéria que irriga o cérebro
é lesionada, provocando
um sangramento numa área
cerebral, formando um hematoma, que,
mesmo em pequenas proporções,
pode ter conseqüências drásticas à saúde e, até mesmo, por fim à vida.
O
acidente vascular cerebral, em geral,
deixa seqüelas que são mais
ou menos graves, dependendo da área do cérebro
afetada e do tempo que levou para a pessoa
receber atendimento médico.
Na
metafísica, o AVC é uma conseqüência da falta de habilidade
da pessoa para lidar com
o seu fluxo pela vida, principalmente diante das situações
de poder. Quando ela tem de coordenar o desenvolvimento
dos fatos existenciais e depara com sérios obstáculos,
não consegue administrar com maestria a desenvoltura
de suas ações.
Os
obstáculos na verdade são decorrentes
da limitação da própria pessoa, que impõe a si mesma uma responsabilidade
excessiva, desrespeitando sua natureza interna. Por
esse motivo, se vê cercada de problemas, tornando praticamente
impossível alcançar seus objetivos.
Ao longo do trajeto existencial a pessoa vem se anulando, comprometendo a percepção de si mesma e faltando com o respeito próprio. Quando falta o respeito, a pessoa passa a vivenciar conflitos internos, que, por sua vez, são projetados para o meio externo,
tornando-se obstáculos praticamente intransponíveis.
Esse é o quadro emocional das pessoas que sofrem algum derrame. Ela se encontra no pico da dificuldade para administrar os acontecimentos
existenciais. As derrotas geram frustrações. Sentem-se incapazes de administrar a
fluidez existencial e coordenar os episódios exteriores. Não conseguem
controlar as situações exteriores nem o seu desempenho para lidar com os obstáculos.
Geralmente, seus objetivos são traçados com base nos seus desejos ou mesmo, naquilo que é assimilado exteriormente. Em nenhum momento a pessoa se remete a si para averiguar seus reais sentimentos a respeito daquela nova empreitada que está assumindo. Será que ela tem os recursos suficientes para atender à nova demanda? Conta com estrutura emocional para suportar as exigências das tarefas que está tomando para si? Quais serão os reais benefícios que a situação oferece, comparados ao esforço e à perda da qualidade de
vida que aquela atividade exige?
Esses questionamentos praticamente não existem antes de tomar para si uma nova incumbência ou mesmo
aceitar um desafio. Movida por um impulso realizador ou sem
querer perder a oportunidade que a vida oferece, a pessoa vai se envolvendo com uma sobrecarga de funções ou tendo que coordenar uma situação praticamente impossível de ser controlada.
Na verdade, a pessoa não está pronta para assumir responsabilidades tão grandes. Por esse motivo, as dificuldades são freqüentes, pois elas sinalizam os próprios limites ou bloqueios, que dificultam o desenvolvimento das tarefas e também o desempenho para realizar aquilo que foi almejado.
Para superar os bloqueios e as limitações, a pessoa deve aceitar suas restrições, empenhar-se nas tarefas, dando o melhor de si, mas sem cobrar o impossível. Ter firmeza naquilo que faz, mas não ser rude para consigo mesma. Diminuir o drama, deixando de se queixar da sobrecarga de atividades. Adotar uma relativa naturalidade, que promove a
leveza e boa fluidez dos acontecimentos.
Duas condições
internas são bem específicas no quadro metafísico daqueles que sofrem um AVC. A pessoa sente-se impossibilitada de agir; ou então, atrapalha-se, perdendo a coordenação do próprio fluxo nas ações. Ambos os casos prejudicam sua desenvoltura. Esses aspectos, basicamente, caracterizam as causas metafísicas do AVC isquêmico ou hemorrágico.
No AVC isquêmico, também conhecido como isquemia cerebral, a pessoa depara com freqüentes interrupções no curso dos acontecimentos. Perde o poder ou é tirada de cena por alguma artimanha do destino ou por obra de alguém que possui expressiva influência na situação em que atua.
Metafisicamente, essas condições são compatíveis com os próprios bloqueios, tais como: resistências às mudanças; falta de auto aprovação, a pessoa não se valoriza perante os outros ou, ainda, não se sente
merecedora do sucesso almejado. Antes de agir, a pessoa precisa consultar suas crenças a respeito do que se propõe a executar. Nem sempre os seus valores internos são
compatíveis àquilo que está realizando, daí surgem os conflitos, que são deslocados para o meio externo, gerando empecilhos na execução das tarefas.
A pessoa julga estar sendo perseguida por alguém, sente-se vítima de
certas façanhas que a prejudica, mas, na verdade, tudo isso é projeção dos seus próprios conflitos. Os outros e o meio apenas refletem
o que cultivamos interiormente. Portanto, os maiores obstáculos são aqueles que cultivamos em nosso interior.
Quando somos boicotados por alguém ou excluídos de um projeto isso é reflexo da auto-sabotagem. Vale
lembrar uma das leis metafísicas: recebemos dos outros o que cultivamos interiormente. A maneira como somos tratados pelos outros, equivale à forma como nos relacionamos conosco.
Para mudar esses eventos desagradáveis
precisamos realizar uma reforma íntima. Acreditar mais nos próprios potenciais, ser favorável àquilo que
idealizamos, promove a harmonia interior sem a qual, os conflitos existenciais se
intensificam.
As pessoas que sofrem um AVC isquêmico vivem
deparando com obstáculos e sendo boicotadas pelos outros. Mal saem de um baque, surgem outros. Seus planos são freqüentemente interrompidos.
Geralmente são assediadas por alguém mal intencionado ou maldoso, que as persegue, prejudicando seus planos.
Isso ocorre devido aos bloqueios internos que não são superados, tampouco apaziguados. Falta para essas pessoas e também para quem vive freqüentemente sendo boicotada, a
estabilidade emocional que seria conquistada por meio da preservação dos seus
princípios. Faz-se necessário resgatar o auto-respeito, ser mais
coerente com seus valores e não se agredir, a ponto de causar
bloqueios internos, que, por sua vez atraem circunstâncias
exteriores que impedem a realização dos seus potenciais.
Texto extraído do livro: Metafísica da Saúde
Esse vídeo não precisa de traduções ou
legendas... Basta, apenas, perceber... Quantos falaram e falam sobre
liberdade... E tudo começa em nós... Seja livre... Libertar-se de apegos
e envolvimentos tanto quanto possível, evitanto o desvio da pura
energia... Esse é um dos caminhos espirituais...
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