RSS Feed

Pneumonia, na visão metafísica

Posted by Magali Marcadores:


E um processo inflamatório, geralmente agudo, comprometendo os alvéolos, os bronquíolos e os espaços dos tecidos pulmonares. Pode ser originados por bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
Nos adultos é mais frequente a pneumonia bacteriana, causada pelo pneumococo. Nas crianças predomina a de origem viral.
A doença começa com uma infecção nos brônquios e nos alvéolos, afetando uma parte dos pulmões. Na pneumonia, o gás carbônico é eliminado adequadamente, mas o oxigênio diminui sua concentração no sangue.
A pneumonia reflete um estado interior de cansaço da vida, causado por ferimentos, decepções ou preocupações excessivas, que levam a pessoa ao desespero seguido de desânimo.
Metafisicamente, a pessoa fica vulnerável a contrair a pneumonia quando perde o prazer e o entusiasmo pela vida e se sente desanimada. A doença representa a somatização do estado de apatia, provocando no corpo a redução do oxigênio na corrente sanguínea.
O que leva alguém a desanimar-se tão profundamente a ponto de somatizar a pneumonia? Geralmente a desilusão com alguém muito importante em sua vida afetiva: um pai que se decepciona com o filho, decepção conjugal, etc.; ou, ainda, cansar-se de lutar em vão, sem conseguir resolver a situação. Problemas dessa ordem podem levá-lo a esgotar suas forças e perder a vontade de viver.
Vale lembrar que a desilusão é a visita da verdade. Toda vez que você se decepciona, é que estava iludido. Esperava tanto de alguém e se surpreendeu com o fato de que aquela pessoa não é como você imaginava que fosse.
Existe outro fator interno que é a principal agravante dessa perda de interesse pela vida: é o fato de você considerar ter feito tanto pelos outros e nada ter recebido em troca. O que provoca isso é a mania de ser prestativo e generoso. Enquanto você se incumbe de realizar quase todas as tarefas, os outros permanecem acomodados.
Desse modo, seu relacionamento com os familiares torna-se uma "via de mão única", vai e não volta, ou seja, você faz tudo por eles sem receber nada em troca. Essa postura gera profunda irritabilidade, chegando ao ponto de não suportar mais a situação, que no fundo você mesmo criou.
Isso pode acontecer até com uma criança. Na cabeça dela, tudo que precisa ser feito recai sobre si, ninguém faz nada em casa. Só porque ela vai à padaria ou desempenha alguma atividade em benefício do lar, pensa que só ela faz tudo e os outros não fazem nada. Enquanto a criança estiver encarando a situação dessa forma, se alguém lhe pedir algo, ela responderá: "Tudo eu!”.
Isso demonstra sua irritação com as solicitações, porque ela está se sentindo explorada. Até esse momento, sua condição interna não seria suficiente para contrair a pneumonia, mas já é um passo. Caso venha a sofrer uma decepção qualquer, pode achar que fez demais e não foi reconhecida. Isso desanima e provoca a complicação emocional da doença.
Outro exemplo é de uma dona de casa que se desdobra para atender às necessidades da família. Ela chega ao ponto de pensar: "O que seria deles se não fosse eu aqui". Quando sofrer alguma decepção com um ente querido, poderá desenvolver o padrão metafísico da pneumonia.
Toda essa abordagem nos leva a compreender que, quando executamos alguma tarefa no lar ou no trabalho, devemos fazê-la com prazer, porque, além de nos beneficiarmos, estaremos também facilitando a vida de alguém que nos é querido, ou contribuindo em prol de um objetivo.
Não podemos nos empenhar visando apenas os resultados compensadores. Os conteúdos de toda experiência são sempre uma lição. Se os resultados forem bons, nos motivarão a seguir naquela direção; caso contrário, sinalizam que devemos mudar a postura e seguir para outra direção. Pode-se dizer que os bons ou maus resultados são uma espécie de sensor que norteia nosso fluxo pela vida.
Ter um senso de autovalor evita nos tornar dependentes da consideração dos outros, pois isso nos leva a cometer exageros no empenho e dedicação a eles ou aos afazeres, acabando por provocar um grande desgaste e um profundo desânimo quando não nos sentirmos recompensados.


O amor precisa ser entendido como partilha e não apego, posse, dependência... Assim, ter o conhecimento como ferramenta é ajustar a nossa herança social... Herança que deu como características de personalidade todo tipo de descontroles e desajustes... A chave é perceber para depois mudar...

Força, luz e paz na caminhada

0 comentários:

Postar um comentário