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Gordura localizada, na visão metafísica 2ª parte

Posted by Magali Marcadores:




Aqui, será apresentada a segunda parte deste tema. Então, vamos estudar...
 
Barriga da profissão
Revela a resignação dos prazeres em prol da carreira.
Surge quando a pessoa está se anulando em função das atividades profissionais. O trabalho é desempenhado com exagerada seriedade. Perdem-se a alegria e a descontração durante a realização das tarefas.
O aparecimento dessa "barriguinha" representa que o trabalho passou a ser exercido de maneira acirrada, sem dores no peito e por vontade própria. Os objetivos de galgar novos patamares de atuação na carreira tornaram-se as únicas fontes de satisfação, perdendo-se qualquer outra forma de realização pessoal.
Procure não viver exclusivamente para o trabalho, pois, apesar dele ocupar um importante papel em sua vida, não é a única fonte de realização. É preciso cultivar outros aspectos, tais como relacionar-se harmoniosamente com as pessoas queridas e, principalmente, respeitar aquilo que é essencial em você, como os impulsos que vertem naturalmente na forma de desejos e aptidões.
Barriga da aposentadoria
É aquela que aparece ou se acentua com a interrupção da atividade profissional. Quando a pessoa não apenas trabalha com o que gosta, mas também tem no trabalho sua única fonte de satisfação, aposentar-se a faz sentir-se tolhida em seu universo de realizações.
Há pessoas que não podem parar, porque praticamente deixariam de ter um sentido de vida. Para essas, uma das evidências da transição com o advento da aposentadoria é a acentuada presença da barriga que denota um significativo freio nos impulsos vitais.
Para superar o abalo emocional e manter-se bem fisicamente, é necessário que a pessoa descubra novas fontes de satisfação e renove seus objetivos, empenhando-se com motivação em busca de outros horizontes de realizações.
Barriga do relacionamento.
Sua manifestação mais comum ocorre após o casamento, afetando principalmente os homens. Representa pessoa que camuflou seus desejos na tentativa de integrar-se com o parceiro. Para manter uma convivência amistosa e viver em paz com a pessoa amada, precisou negar alguns anseios, reprimindo suas aspirações.
Vale lembrar que a felicidade afetiva não é obtida por meio da repressão dos impulsos, mas, de um novo direcionamento das vontades, administrando-as com a realidade.
Uma pessoa mimada, por exemplo, quer fazer tudo aquilo de que gosta na hora em que tiver vontade. Obviamente, quando estabelece uma convivência, surgem outras necessidades. Será preciso aprender a administrar uma vida a dois ou em família de forma a não fugir às responsabilidades nem negar a prática daquilo que é prazeroso.
Tudo é questão de programar melhor as atividades.
Afinal, sua agenda pessoal é compartilhada com os integrantes da família.
Administrar a convivência sem comprometer as próprias satisfações exige empenho e determinação. A felicidade depende da habilidade de preservar as próprias vontades e compartilhar os momentos agradáveis com quem amamos.
Não querer abrir mão dos próprios caprichos num momento em que é impossível realizá-los é uma atitude inconsequente. O parceiro terá de apontar a impossibilidade de realizar aquilo que a pessoa quer. Esta, ofendida, projetará suas frustrações naquele que impôs limitações pela realidade.
Atitudes como essa revelam a imaturidade da pessoa em relação à convivência familiar. Em vez de amadurecer no processo existencial, camufla seus anseios, frustrando suas expressões na vida. Com o tempo, surgem as crises no relacionamento, que na verdade são causadas pelos recalques implantados sobre si diante da realidade.
Depois de um tempo, tudo isso vem à tona, gerando uma série de desconfortos na convivência. A pessoa entra em crise, achando que os outros a sufocaram, quando na verdade foi ela que não conseguiu preservar suas satisfações. Por falta de habilidade para manifestar suas vontades em meio a outras necessidades, rendeu-se aos imprevistos, sufocando seus desejos. Na tentativa de agradar aos outros, conteve-se até que não aguentou mais, entrando em crise existencial, projetando nos relacionamentos.
A verdadeira causa de crises dessa natureza é a resistência da pessoa em amadurecer para lidar com os novos processos existenciais.

Barriga da maternidade
 O nascimento de um filho é motivo de muita alegria para o casal, em especial para a mulher. Renova os objetivos, desperta a motivação, faz renascer as esperanças e a motivação pela vida.
Nessa fase é comum o surgimento de uma "barriguinha", denunciando a camuflagem dos desejos. A própria força que desabrocha com a chegada do bebê acaba sendo reprimida com os excessos de zelo, as preocupações excessivas com o futuro da mulher, agora com um filho "no colo", ou mesmo com o futuro da criança, nesse mundo repleto de perigos, incertezas, etc.
Na verdade, as próprias expressões da mulher ficam contidas. Seus objetivos, a carreira, coisas que antes geravam intensas vontades não mais são praticadas.
Parece existir uma mulher anulada atrás de uma mãe dedicada.
Certas necessidades são naturalmente transformadas, mas há alguns desejos que são negados. Esses nem se comparam com as intensas satisfações que o filho proporciona. No entanto, as pequenas frustrações irão pesar, futuramente, quando a criança seguirá seus passos por outras direções na vida.
Nesse momento, as lacunas femininas geradas pela anulação da mulher recairão sobre ela como um pesado fardo da vida, gerando desconforto e insatisfações.
Para evitar que isso aconteça você poderá alterar a maneira com que vem mantendo essa experiência, isto é; viver todas as satisfações agradáveis que o filho proporciona, apreciar o sabor da maternidade, mas, sem anular a mulher que existe em você, aproveitar cada sensação agradável que o filho desperta, sem sabotar a própria felicidade com as preocupações excessivas que cabem exclusivamente a você evitar. Procure curtir intensamente esses momentos que expressam a magia da vida de uma mulher.
Em alguns casos, quando a mulher precisa trabalhar e deixar o filho com outras pessoas, isso reprime o desejo de estar com ele por mais tempo. Nesse caso, seus impulsos mantêm-se camuflados, permanecendo reprimidos na região do tórax, podendo desencadear o surgimento da "barriguinha" na região abdominal.
No geral, o surgimento da gordura localizada, na região abdominal, reflete a necessidade da pessoa gostar mais de si própria, no sentido de realizar suas vontades, buscar ser querida pelo que é, e não ser badalada pelos outros somente por atender às expectativas feitas sobre ela.
Preserve seu estilo, pois quem conheceu você de um jeito pode estar conspirando a favor de sua mudança de hábito, por ser mais conveniente a ele. Essa atitude, porém, poria um fim em sua chance de ser realizada e feliz.
Gorduras alojadas excessivamente na região dos quadris e coxas tornam a pessoa mais gorda na parte inferior do corpo (característica: "peras"). Metafisicamente, esse estereótipo representa que a pessoa deixou de ser audaciosa, contendo a força expressiva. Sempre se lançou corajosamente na conquista de um futuro promissor, porém, deixou de manifestar essas qualidades após certos obstáculos traumáticos que abalaram a confiança em si mesma.
A pessoa perdeu as referências próprias, passando a buscar apoio nos outros. Ela tanto pode tornar-se dominadora, querendo controlar a vida dos entes queridos, quanto viver rodeada pelos familiares, fazendo o possível para agradá-los.
Exagera nas dedicações, tornando-se extremamente prestativa para com as necessidades alheias, esquecendo de si própria.
No que se refere às questões de interesse geral, que correspondem ao ambiente, age com eficiência e dinamismo. Atende às necessidades dos outros com a presteza de uma mãe. Já quando é para cuidar de suas próprias coisas, perde o desembaraço e deixa de ser criativa. Não sabe tirar proveito das situações ao redor, envolve-se com tudo, mas não consegue determinar nada para si. Não implanta obras que realmente garantam o futuro, tampouco investe naquilo que é só seu.
Precisa estar sempre vinculada a alguém, não percebe que ao se dedicar ao outro, é necessário, também, se dedicar a si, caso contrário passará a vida em função daqueles que a cercam, abandonando os próprios anseios e objetivos.
Procure dar a si aquilo que dá aos outros, como atenção, carinho e dedicação, pois desse modo irá fortalecer sua segurança, promover a autoestima e diminuir a dependência. Despoje-se das amarras e sinta-se livre para lançar-se naquilo em que você acredita. Use sua criatividade e poder de controlar as situações em prol de seus sonhos. Você consegue ser feliz com auto apoio e determinação. Acredite em você. 

Texto extraído do livro Metafísica da Saúde


Força, Luz e Paz na caminhada 

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