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Entendendo a energia de raiva

Posted by Magali Marcadores:

"No mês anterior falamos sobre o FÍGADO na visão da metafísica. Estudamos que a raiva influencia negativamente no equilíbrio desse órgão. Bem... Vamos estudar, então, um pouco sobre essa emoção.
A negação da agressividade provoca a raiva. Deixamos claro que agressividade, neste sentido, quer dizer espírito empreendedor, energia, atividade e não conjunto de tendências presente em todos os indivíduos, que se manifesta em comportamentos reais ou fantasiosos que objetivam prejudicar, destruir ou humilhar o outro.
Ela surge quando contemos a força agressiva e negamos nossa capacidade de agir. A raiva é o instinto básico que mobiliza as forças agressivas ou destrutivas, tão logo nossa integridade moral e física seja ameaçada. Essas forças podem ser mantenedoras da vida ou, por outro lado, as iniciadoras do processo de autodestruição.
A manutenção da vida se dá por intermédio da destruição do alimento pelo processo da digestão. Analogamente, essa manutenção também é conseguida com a destruição de todas as situações que possam por em risco nossa integridade moral ou física.
É com a energia da raiva que nos impomos diante das contrariedades. É com ela que evitamos a invasão de idéias ou sugestões contrárias ao nosso interesse. E é também por meio dela que, se acharmos necessário, demonstraremos toda a nossa vitalidade por intermédio do uso da força física.
Ao brigarmos para defender tudo que queremos, pensamos ou sentimos, fazemos uso dessa energia, mobilizando nossos instintos básicos e nossa vitalidade para a destruição daquilo que sentimos como ameaça. Muitas vezes, essas forças primárias são verdadeiras alavancas para conquistas e, consequentemente, para nosso crescimento interno.
Quando não aceitamos a raiva que sentimos, fazemos uso inadequado dessa força. Assim, a raiva produzida é direcionada a algum alvo. Esse alvo podem ser as pessoas à nossa volta, com quem nos tornamos ríspidos e agressivos, mesmo que não tenham nenhuma relação com aquilo que provocou esse sentimento, ou nós mesmos. No caso da raiva direcionada contra nós, passaremos a nos sentir arrasados e vitimados pela situação criada.
No entanto, ao usarmos essa energia primária contra nós mesmos, estaremos nos valendo de sua utilização destrutiva voltada para o nosso organismo. Iniciando, dessa forma, um processo de alteração metabólica, resultando em doenças nos órgãos da digestão ou mesmo em outros órgãos que possuam relações metafísicas com as situações não exteriorizadas que nos causam desconforto.
A sensação básica da raiva independe de nossa vontade consciente. Ela é resultante da agressividade não expressa e nasce em nós com a função de destruir os bloqueios que impedem os impulsos agressivos mantenedores da integridade.
 
A raiva surge com muita frequência quando esperamos que a vida e as pessoas correspondam àquilo que idealizamos. Evidentemente, isso significa frustração.
Como temos por hábito reagir com agressividade às contrariedades, passamos a odiar tudo aquilo que contraria uma ordem preestabelecida. Quando esse sentimento não é expresso, passamos apenas a reclamar da situação. A reclamação é uma atitude autodestrutiva da raiva, gerando uma atmosfera contagiante de negativismo.
A atitude queixosa demonstra o mau uso de uma energia produzida para se impor na situação. Queixar-se é tentar se convencer daquilo que não se sente em seu íntimo, para justificar sua má atuação em um acontecimento.
Também reclamamos quando nos sentimos ameaçados. Reagimos imediatamente, produzindo uma força destrutiva que é contida naquele momento, sendo posteriormente dirigida pela reclamação, com que inconscientemente buscamos destruir tudo aquilo que consideramos ameaçador.
É comum em quem reclama não fazer nada de construtivo. Ao contrário, é uma maneira de lançar uma força destrutiva, por meio do poder das palavras, aos outros e a qualquer situação. Isso mostra o mau direcionamento dessa força, que não é projetada para solucionar a situação, porém intensifica as complicações e a falta de resultados benéficos. A pessoa que reclama se torna amarga e odiosa. A maneira que encontra para se desvencilhar disso é por meio da reclamação, produzindo uma energia pesada e amargurada".


Então... Observemos melhor... Observemos nossos pensamentos e palavras... Vamos, através desse exercício, permanecer mais atentos ao que projetamos para as pessoas e para o meio... É necessário orar... Mãos somando para chegarmos ao novo ciclo...  Não esqueçamos que tudo retorna ao ponto de origem... Essa é a Lei do Carma...
O ciclo que se aproxima nos convida a assumirmos a irmandade, a gratuidade, a comunhão... Aproxima-se momentos de profunda Paz Interior... Sem confrontos ou disputas... Que a Graça nos conceda compartilhar desse grande momento...

Força, Luz e Paz na caminhada

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